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Por que Diniz comprou as Casas Bahia?



Setenta e dois anos. Se fosse qualquer outro já teria se aposentado. Mas Abílio Diniz mais uma vez surpreendeu o mercado e fechou um Mega-negócio com os controladores das Casas Bahia, a família Klein.
Seu filho mais novo nasceu há cerca de um mês. Diz que quer dar um exemplo a esse e aos outros filhos. Que o negócio não deve parar de crescer sob o risco de ser engolido pelo mercado.
As notícias dão conta que Diniz e Michael Klein começaram a conversar há cerca de 90 dias e que as Casas Bahia valem cerca de R$ 6 bilhões. Para se entender melhor como funciona uma associação dessas, sem nenhum centavo desembolsado pelos controladores do Pão de Açúcar não é simples, mas vou tentar exemplificar.
Imagine que existam duas padarias em sua rua e um dos donos resolva que não quer ficar com o negócio e quer vender para o outro, mas o capital empregado na compra da padaria quebraria a do comprador. Assim, esse comprador faz a oferta de ficar com a padaria mas o vendedor fica seu sócio na padaria dele, claro que sem mandar em nada, mas dando seus palpites, afinal ele conhece sua freguesia. E o comprador fica com a freguesia toda da rua para trabalhar.
Nesse exemplo pego carona para dar minha opinião do por que Diniz quis a associação. A Cia. Brasileira de Distribuição, que é controladora do grupo Pão de açúcar adquiriu a Globex Utilidades S.A. há alguns meses (Lojas Ponto Frio) com a intenção de entrar forte no mercado de Eletroeletrônicos. Aprendeu que as Casas Bahia atingem classes que o Ponto Frio não consegue chegar. A marca das casas Bahia é muito mais forte e o crescimento estava estagnando. Segundo os demonstrativos da Globex, as vendas nos primeiros nove meses deste ano caíram 1,6 % em relação ao mesmo período do ano passado e o Lucro líquido caiu 2,7% no mesmo período (*).
Já há algum tempo as lojas Ponto Frio recebiam menos investimentos do grupo, cerca de 70% menor que em 2008. Os controladores decidiram buscar maior rentabilidade no negócio e o prejuízo chegou a 350 milhões em 2009 (*). Acredito que um empresário experiente como Abílio Diniz olhou esse quadro e decidiu que não poderia vencer essa guerra.
Em contrapartida, os donos das Casas Bahia passaram por um processo de desgaste muito forte com a briga pelo controle do negócio entre os dois irmãos. Além disso também a guerra com lojas como o Ponto Frio e Magazine Luisa devem ter feito os lucros das lojas caírem muito.
Assim, os Klein, além de poderem usufruir de uma cadeira de “sócio” do maior grupo de Eletroeletrônicos da América Latina, poderão também auferir dos resultados do negócio. E Abílio Diniz ficará líder em todos os negócios de varejo, desde os supermercados, eletrodomésticos, computadores e móveis. Sem dúvida, um grande negócio para ambos os lados. Resta saber se esse monopólio todo será bom para os consumidores.


VAGNER FERNANDES DAVID  Pride Commerce  |  www.pridecommerce.com  |   11 9766-8986  |  18 9781-2575 |  18 8806-8356


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