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Cinco opções de negócios para abrir em casa

Com menos de R$ 1 mil dá para começar a trabalhar no seu home office

Por Lorena Vicini
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Tradução técnica
Com o grande número de multinacionais que o Brasil sedia, é considerável também o volume de material a ser traduzido pelas suas filiais. Assim, a tradução técnica, como é chamada quando especializada em algum segmento, ganha volume e requer colaboradores qualificados.
Formada em letras, depois de trabalhar por algum tempo em um escritório de tradução em São Paulo, a tradutora Chrystal Caratta percebeu que poderia tranquilamente transferir todo o serviço para o esquema home office. “Como todo o fluxo do trabalho funcionava on-line, eu precisava cada vez menos ir ao escritório”, conta. Chrystal presta serviço para agências de tradução, que normalmente fazem o primeiro contato com o cliente e usam o serviço de profissionais autônomos para absorver o grande fluxo de trabalho.
Para atuar na área da tradução, ao contrário do que costuma se pensar, não basta conhecer bem outro idioma: é necessário também ter domínio sobre do português. Chrystal reforça a importância de uma cultura geral bem ampla para ser um bom tradutor. “É preciso se informar diariamente sobre os mais diversos assuntos, porque nunca se sabe o tipo de material que vai cair na sua mão para ser traduzido. Quanto maior familiaridade com o jargão de várias áreas o profissional tiver, melhor vai ser o resultado do seu trabalho”, diz.
Além disso, são necessários bons dicionários bilíngues, monolíngues e de língua portuguesa. É imprescindível ainda o domínio de programas de tradução, que agilizam e profissionalizam a atividade. As agências costumam oferecer descontos nas licenças desses programas para seus tradutores colaboradores. Chrystal conta ainda que as agências esperam autonomia e independência do tradutor: após o envio do material, o profissional deve desenvolver o projeto por si, sem ficar ligando para tirar dúvidas ou pedir opinião.
Negócio Tradução de material técnico
Investimento inicial R$ 3.000 (licença do programa de tradução, dicionários e montagem de um mini-escritório)
Faturamento médio mensal R$ 5.000
Média mensal de vendas 90.000 palavras
Preço médio de venda R$ 0,10 a palavra

A participação da mulher no mercado de trabalho como fato consolidado e, com isso, um incremento na sua renda, faz com que os negócios voltados para o público feminino configurem um nicho bastante promissor. Entre eles, a confecção de bijuterias. Com uma diversidade de apetrechos, materiais e preços, a atividade conquista empreendedores que veem no negócio uma chance de obter uma boa renda trabalhando de casa.
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Confecção de bijuterias
A artista plástica Camila Rahal, embora seja daquelas que nunca pensou em trabalhar em empresa, começou no ramo por acaso. Quando ficou grávida e se viu obrigada a trancar provisoriamente a faculdade, para não enlouquecer com tanto tempo livre em casa fazia bijuterias para si mesma, sem a pretensão de vendê-las. Mas bastou as amigas verem as peças para que os pedidos começassem, logo gerando uma rede de clientes. Frente às crescentes encomendas, a artista viu ali uma oportunidade de negócios realista com a sua futura condição de mãe e passou a investir na ideia. “Fazia peças, tirava fotos e enviava para as conhecidas por e-mail. Hoje com as redes sociais, ficou ainda mais fácil atualizar as clientes das minhas criações”, diz. A internet se mostra uma grande aliada nesse segmento já que, além da propaganda on-line gratuita (por blogs, fotologs e redes sociais), é possível se cadastrar em sites de vendas especializados em artesanato, como o Elo7.
Há seis anos no ramo, Camila ressalta a importância da participação em feiras. “Dá visibilidade e aumenta a clientela, que às vezes não pode comprar naquela hora, mas entra em contato depois”, comenta. Para esses eventos, ela ressalta que possuir uma máquina de cartão de crédito e débito é imprescindível. Outra frente de negócio, além das feiras e da internet, são as lojas que compram as peças dos artesãos e as revendem.
A artista lembra ainda de órgãos do governo que têm como objetivo auxiliar os artesãos, a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO), que oferece vantagens em impostos e crédito na compra de material.
Negócio Confecção de bijuterias
Investimento inicial R$ 800 (ferramentas, peças para a montagem das bijuterias, cola, expositores, espelho e montagem de uma mini-oficina)
Faturamento médio mensal R$ 800
Média mensal de vendas 15 peças
Preço médio de venda R$ 65


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Consultoria de imagem
Em tempos de “imagem é tudo”, a roupa que se veste e a maneira como se porta passam a contar de maneira decisiva em todas as esferas da vida. Com esse novo espírito em vigor, uma profissão antes operada de maneira informal - pela opinião dos amigos - ganha espaço e legitimação no mercado: a consultora de imagem.
Mara Push, que é psicóloga de formação, conta que decidiu se dedicar à consultoria de imagem depois do nascimento dos filhos. “De alguma maneira, não se deixa de ser psicóloga como consultora de imagem, já que é necessário ouvir as pessoas, gostar de se relacionar e entender o que elas querem quando contratam esse serviço”, diz.
Ao contrário do que se costuma pensar, não basta só entender de moda para trabalhar como consultora de imagem: é feito um trabalho minucioso e personalizado, com base nas medidas, nos gostos, história e estilo de vida de cada pessoa. Depois de uma longa entrevista e um questionário sobre as preferências do cliente, as consultoras montam o que chamam de painel de referência, que contém desde cores e tonalidades que combinam com a pessoa até indicações de livros, pintura e arquitetura. Só então, depois de todas essas etapas, o armário do cliente é analisado e recomenda-se a doação de algumas peças, ajustes de outras e compras de roupas novas. Monta-se então alguns looks, como são chamados os visuais com combinações de peças, e tiradas fotos. Se o cliente optar, pode ainda ser feito um dossiê, com imagens de todo esse processo.
Silvia Beraldo, que abriu uma empresa do ramo com a sócia Alice Ciampolini há três anos, trabalhou no esquema home office desde o começo. Apenas agora, com uma cartela de clientes mais considerável, abriu um escritório. Ainda assim, as duas trabalham muito de casa. “O escritório tem uma função de profissionalizar mais as reuniões, mas passamos mais tempo trabalhando em casa, na residência dos clientes ou em lojas”, conta Silvia.
Tanto Silvia como Mara ressaltam que, nesse ramo, o negócio cresce mesmo é com a indicação. Mas Mara, quando começou, não teve dúvidas: mandou um e-mail para a toda rede de contatos avisando que passaria a se dedicar à consultoria de imagem.
Para quem quer começar nesse ramo, Silvia recomenda fazer um bom curso especializado. Como o público que requisita esses serviços possui, geralmente, uma renda mais elevada, cursos no exterior também são valorizados. “Quanto mais referência, melhor”, aconselha a consultora. Outra dica é ser membro da Associação Internacional de Consultoria de Imagem (AICI), que demonstra um diferencial de profissionalização na área, além de oferecer palestras e proporcionar encontros periódicos com outros profissionais da área.
Mara atua ainda em outra frente de negócios: a parceria com lojas e empresas. “Há empresas que contratam o consultor para readequar o uniforme de seus funcionários e também para vesti-los para um evento especial, como uma premiação”, conta Mara. Para as lojas de roupa ela oferece o serviço de palestras e consultoria, tanto para funcionários como para clientes.

Negócio Consultoria de imagem
Investimento inicial De R$ 2.500 a R$ 10.000 (curso especializado em consultoria de imagem)
Faturamento médio mensal R$ 1.800
Média mensal de vendas 1 trabalho
Preço médio de venda R$ 2.000 

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Design gráfico
Com uma ampla gama de atuação - desenvolvimento de embalagens, material para divulgação, websites e projetos gráficos para livros, entre outros -, o artista gráfico, também chamado de designer, tem a oportunidade de trabalhar de casa e circular mais livremente entre os diversos segmentos.
Claudia Hein, depois de trabalhar alguns anos na empresa onde aprendeu o ofício, viu as oito horas a serem cumpridas diariamente como um obstáculo. “Eu tinha várias ideias e o desejo de ser mais livre. Então decidi largar o emprego e começar do zero, mesmo sem ter nada em vista”, conta.
A primeira medida a ser tomada, segundo Claudia, é criar um bom portfólio on-line, para que as pessoas possam ver seu trabalho. Nesse primeiro momento, ela colocou ainda anúncios na internet, o que gerou bons projetos. Depois do portfólio pronto, a recomendação é ativar toda a sua rede de conhecidos, deixando-os cientes de sua nova situação de autônomo e da disponibilidade para pegar novos trabalhos. A designer aconselha que, depois desse primeiro momento, o profissional refine a sua área de atuação, dedicando-se em um nicho específico. “Justamente porque é muito amplo, há o perigo de não se especializar em nada, tornando-se um profissional genérico”, diz. Fazer contato com editoras e agências de publicidade também é um bom caminho, já que essas empresas possuem um grande volume de material a ser tratado.
Depois de dois anos atuando como autônoma, a profissional adverte que esse nicho também tem como característica períodos de altos e baixos. “É preciso ter autoconfiança e não se deixar abalar. Eu aproveito quando estou com pouco trabalho para me atualizar, buscar novas referências, pesquisar, desenvolver novas técnicas. Profissional autônomo não para nunca.” Outra tática que utiliza nos períodos mais críticos é acionar a rede de contatos. “Aviso para quem costumo trabalhar que estou disponível para pegar serviço. Não tenho vergonha nenhuma, às vezes a pessoa não está pensando em você e é só dar um toque que o trabalho vem”, aconselha.
Negócio Design gráfico
Investimento inicial R$ 3.000 (montagem de um mini-escritório com um bom computador para mexer com arquivos de imagens, boa conexão com a internet para envio de arquivos pesados)
Faturamento médio mensal R$ 4.000
Média mensal de vendas De 2 a 3 trabalhos
Preço médio de venda R$ 1.500

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Brigadeiro Gourmet
O doce caracteristicamente brasileiro ganhou roupa de gala, com novos sabores e embalagens sofisticadas que deixam as tradicionais forminhas como coisa do passado. A guloseima ganhou status de presente e, com isso, atiçou as colheres de pau de todo o país.
Quando Fernanda Silveira começou no ramo, há três anos, o brigadeiro gourmet ainda não fazia parte do vocabulário das doceiras. Apesar de ser formada em letras e direito e de já ter atuado profissionalmente como professora e advogada, foi trabalhando em casa que ela se encontrou. Bem afamada por seus dotes de cozinheira em Uberlândia (MG), onde reside, começou a ganhar clientela quando sua irmã a contratou para fazer os doces do seu casamento. A então advogada viu a chance de conciliar o novo ofício com a sua recém condição de mãe e começou informalmente. Fernanda conta que no início fazia todos os tipos de doce, o que, em Minas Gerais, a tornava apenas mais uma entre tantas. Como sua receita de brigadeiro era bem elogiada, fez uma pesquisa na internet e conclui que se especializar apenas em um doce poderia ser um diferencial. Abriu então a Amor de Brigadeiro.
Desde o início da ideia, a doceira quis profissionalizar o produto e por isso investiu em logomarca, site e embalagem. “Tem gente que pensa que eu tenho loja, só por conta do visual do site”, conta. Fernanda lembra, no entanto, que usar produtos de boa qualidade é o cerne da venda “Embalagem é importante, mas o mais importante mesmo é o gosto.”
Uma boa dica é fazer parcerias com lojas locais para a revenda dos doces. A Amor de Brigadeiro também vende pela internet para diversos estados do Brasil. “Desenvolvemos uma embalagem apropriada. Só tivemos dois casos que chegou com avarias. Até para Belém já enviamos”, diz Fernanda. Além de fornecer muito para casamentos e festas de toda a região, outra frente de trabalho detectada foi o fornecimento de brigadeiros com embalagens personalizadas com a logomarca de empresas.

Negócio
Brigadeiro Gourmet
Investimento inicial R$ 1.000 (ingredientes, embalagens, utensílios, construção do site)
Faturamento médio mensal R$ 600
Média mensal de vendas 700 brigadeiros
Preço médio de venda R$ 0,90 

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