18 março 2013

5 previsões para as pequenas empresas do futuro


Especialistas de várias áreas fazem suas apostas sobre os novos negócios brasileiros


São Paulo – Quase metade dos brasileiros sonha em abrir o próprio negócio, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), divulgada recentemente. O estudo mostrou ainda que 70% dos empreendedores abrem um negócio por oportunidade.

Para os especialistas, este é um indicador de que as pequenas empresas brasileiras vivem um novo momento. As condições para a criação de negócios bem sucedidos são reforçadas com uma condição econômica melhor e mais propícia ao empreendedorismo. É neste cenário que surgem cada dia mais startups e pequenos negócios. 
Com a ajuda de professores e consultores de diversas áreas, Exame.com ouviu a opinião de cada um sobre como será as principais tendências para a pequena empresa brasileira do futuro. 




1. Investimentos em inovação
O investimento em inovação fará parte do planejamento das pequenas e médias empresas. “Hoje, as empresas americanas e alemãs estão em um patamar mais avançado, pois se preocupam com processos e produtos inovadores”, explica Dariane Castanheira, professora e consultora do Programa de Capacitação de Empresas em Desenvolvimento (PROCED/FIA). 
Ela acredita que estes negócios continuarão sendo o motor da economia brasileira, contribuindo para o PIB do país. Investir em capacitação empresarial, melhorando a rentabilidade do negócio e planejando mais, vai ajudar a focar em inovação cada vez mais. 

2. Clientes mais exigentes
Os níveis de exigência dos próprios clientes e consumidores farão com que o mercado das pequenas e médias empresas evolua ciclicamente e constantemente. “Imagino que estejamos caminhando, embora lenta e tardiamente, para que na próxima década haja um processo de amadurecimento e profissionalização das PMEs”, afirma Maximiliano Tozzini Bavaresco, consultor da SONNE Branding. 
Para ele, o acesso à informação e ao conhecimento por parte dos empreendedores que estão adquirindo cultura tanto acadêmica quanto empresarial e o acesso a mercados fornecedores e compradores internacionais que demandam das pequenas os mesmos padrões de controle e garantias das multinacionais são alguns fatores que impulsionarão a evolução dos negócios. “Se o empreendedor não evoluir, a organização não evoluirá”, diz Bavaresco.

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