Os códigos de resposta rápida (QR) tiveram um rápido crescimento nos últimos anos, em grande parte impulsionados pela sua conveniência, segurança e capacidade de facilitar uma série de aplicações práticas, desde pagamentos sem contato até acesso a sites e muito mais.Com amplos casos de uso para esses códigos de barras matriciais, as projeções recentes indicam que eles se tornarão uma parte muito maior de nossas vidas no futuro. Com isso em mente, já é hora de aprendermos mais sobre essa tecnologia inovadora.Para ajudar, compilamos esta lista de 47 fatos, estatísticas e tendências sobre códigos QR em 2024. Nosso artigo cobre tudo o que você precisa saber sobre códigos QR, incluindo sua utilidade, popularidade e possíveis armadilhas.
A forma mais comum de acessar os dados armazenados nesses objetos inteligentes é usando um smartphone. Basta escanear o código QR com a câmera do seu dispositivo para capturar seu padrão único. Esse padrão é então analisado e decodificado, e os dados são baixados automaticamente ou exibidos como uma URL.Embora sejam mais comumente lidos usando um smartphone – os aplicativos de câmera nativos da maioria dos dispositivos modernos possuem funcionalidade de leitura de código QR – eles também podem ser digitalizados com scanners ópticos dedicados. Esses dispositivos geralmente são encontrados em lojas, locais de eventos e aeroportos, onde podem ser usados para receber pagamentos ou verificar informações de ingressos.
Os códigos de resposta rápida foram inventados em 1994 por uma equipe de engenheiros da Denso Wave, uma empresa japonesa especializada na produção de dispositivos de identificação automática (ou seja, leitores de código de barras e QR).Os objetos inteligentes foram criados para melhorar os códigos de barras, que só podiam conter quantidades limitadas de dados. Eles foram inicialmente projetados para uso na indústria automobilística para monitorar peças de automóveis, mas sua utilidade fora do setor automotivo rapidamente se tornou aparente.Em 2002, o primeiro telefone celular com leitor QR integrado (o J-SH09 fabricado pela SHARP) foi lançado no Japão. O scanner QR era uma novidade na época, pois o uso do celular para acessar a internet estava apenas começando a ganhar força.Quase uma década depois, a implantação das redes celulares 4G tornou a navegação na Internet em celulares muito mais rápida e fácil para o consumidor. Isso permitiu que os usuários interagissem com conteúdo incorporado em QR usando smartphones.O primeiro grande impulso para os códigos QR nos EUA ocorreu em 2010, quando o retalhista de produtos eletrónicos de consumo Best Buy começou a utilizar os objetos nas suas lojas para fornecer aos clientes acesso fácil a informações sobre os seus produtos.Em 2011, o Android lançou o QR Droid, um aplicativo de leitura de QR que usa a câmera do telefone para decodificar esses objetos e redirecionar os usuários ao conteúdo. Alguns dos outros aplicativos populares lançados naquele ano incluem QR Reader (também lançado para iOS) e QR BARCODE SCANNER.Outros desenvolvimentos importantes de códigos QR ocorreram em 2014. O mais importante foi o lançamento dos códigos Frame QR, que permitiram que empresas e indivíduos personalizassem os códigos gerados com componentes visuais, como logotipos de marcas.À medida que a utilidade dos códigos QR para armazenar informações se tornou evidente, as companhias aéreas começaram a usá-los para cartões de embarque. Entre 2015 e 2019, o número de cartões de embarque transferidos para telemóveis duplicou, passando de 0,75 para 1,5 mil milhões.O maior salto na utilização de códigos QR, no entanto, ocorreu entre 2020 e 2021. Quando a COVID-19 chegou e o distanciamento social se tornou uma prioridade para os consumidores, as empresas tiveram de migrar para métodos sem contacto de interação com os clientes. O código QR foi a solução perfeita e o uso mundial de códigos QR para pagamentos aumentou quase 50% durante esse período.
O valor do mercado de pagamentos QR atingiu perto de US$ 10 bilhões em 2022. De acordo com as previsões do mercado, esse número deverá atingir US$ 33,13 bilhões até 2030.O crescimento contínuo da utilização de códigos QR é impulsionado pela mudança crescente para pagamentos sem contacto nas regiões desenvolvidas, bem como por melhorias na inclusão financeira e na banca acessível nos países em desenvolvimento.
Entre setembro de 2020 e abril de 2021, o percentual de consumidores pesquisados que utilizaram código QR como forma de pagamento passou de 35,53% para 83%. Isto pode ser explicado em grande parte pela pandemia da COVID-19 e pela consequente mudança para métodos de pagamento sem contacto.Outras possíveis razões para esta tendência são a crescente utilidade dos códigos QR e as crescentes taxas de penetração da Internet em todo o mundo. Como os aplicativos de câmera nativos da maioria dos smartphones agora vêm com leitores de código QR integrados, os consumidores precisam apenas de seus dispositivos e de uma conexão com a Internet para usar essa tecnologia.
O uso de códigos QR cresceu rapidamente em 2022. QR Tiger, uma solução popular de geração de código QR, revelou que o número de leituras de códigos gerados pelo usuário foi quatro vezes maior do que em 2021.Esses objetos inteligentes têm se destacado em vários setores, como viagens aéreas e eventos, desde meados da década de 2010. Embora a COVID-19 os tenha ajudado a entrar no mainstream, o seu crescimento projetado não mostra sinais de abrandamento após a pandemia.
Os códigos QR são mais comumente usados para acessar URLs. Os objetos permitem que as empresas redirecionem os usuários diretamente para telas de pagamento ou conteúdo de marketing.Eles também estão mostrando um crescimento promissor em outras áreas, como mídias sociais e links para lojas de aplicativos móveis. Muitas plataformas de mídia social lançaram códigos QR personalizados para perfis de usuários nos últimos anos.
Os códigos QR fornecem outro canal de interação entre marcas e clientes. Sua facilidade de uso fez com que anunciantes e organizadores de eventos começaram a adotá-los em campanhas de marketing e para fins educacionais, colocando códigos em outdoors, cartazes, materiais informativos e manuais de produtos.Algumas campanhas QR também usaram o marketing de guerrilha para “invadir” espaços públicos com códigos QR localizados em locais incomuns, mas fáceis de notar. O aumento da compreensão do consumidor sobre a utilidade desses códigos estimula a curiosidade em torno dos objetos, o que se traduz em mais verificações para esses tipos de campanhas.
As pessoas nos EUA estão usando cada vez mais códigos QR. Quase 60% dos consumidores norte-americanos inquiridos dizem que vêem esta tecnologia tornar-se uma parte permanente das suas vidas.Este crescimento projetado se deve à maior disponibilidade de geradores de códigos QR gratuitos e à inclusão de scanners integrados na maioria dos novos smartphones. Com a sua crescente utilização por empresas norte-americanas para marketing e eventos, não deverá ser surpresa que a maioria dos entrevistados norte-americanos sinta que os códigos QR vieram para ficar.
Embora o primeiro telefone celular capaz de escanear códigos QR tenha sido lançado em 2002, esse recurso não se tornou um pilar em dispositivos móveis até o final da década de 2010.Foi somente em 2018, depois que a Apple introduziu um scanner integrado para iPhones e o Android 9.0 fez o mesmo para outros dispositivos, que muitos usuários não precisaram mais depender de aplicativos de terceiros para escanear códigos QR.Hoje, 91% dos usuários de iOS possuem iPhones lançados após 2017, todos com um scanner QR nativo. Além disso, 86% de todos os usuários do Android possuem sistema operacional 9.0 ou superior, que possui um scanner QR pré-instalado na forma do aplicativo Google Lens.
A popularidade dos leitores de código QR tem aumentado nos EUA nos últimos anos. O número de usuários de smartphones que usaram um leitor de código QR aumentou quase 20 milhões entre 2020 e 2022. Depois de atingir 88,9 milhões de usuários em 2022, a tecnologia está projetada para atingir 94,1 milhões de usuários até o final de 2023 e ultrapassar 100 milhões até o fechamento. de 2025.É importante observar que apenas adultos foram incluídos no estudo. Se os adolescentes também tivessem sido considerados, esses números provavelmente teriam sido muito maiores.
Embora os jovens adultos (de 18 a 29 anos) sejam os mais propensos a ler códigos QR relacionados a marketing nos EUA, a distribuição etária dos usuários de QR de marketing é bastante uniforme. Isso demonstra a facilidade de uso dos códigos QR em comparação com outras ferramentas tecnológicas.Quase metade dos consumidores entre 30 e 44 anos afirmou ter usado um código QR de marketing nos três meses anteriores à pesquisa, assim como 44% daqueles com idade entre 45 e 64 anos. Até 31% dos consumidores com 65 anos ou mais relataram ter usado códigos QR no mesmo período.
A indústria da restauração tem sido rápida a recorrer às tecnologias QR para poupar dinheiro e papel – e reduzir o contacto – fornecendo códigos que os hóspedes podem digitalizar para visualizar menus, fazer pedidos e pagar refeições.De acordo com dados recentes, 7 em cada 10 restaurantes nos EUA usam códigos QR. Além disso, 58% dos adultos norte-americanos afirmam preferir acessar os menus em seus telefones.
Depois do acesso à URL, os downloads de arquivos são o segundo caso de uso mais popular de códigos QR e os restaurantes são a principal força motriz por trás dessa tendência. Os objetos permitem baixar e visualizar cardápios de forma rápida e conveniente sem contato – aplicativo que responde por 53,1% de todo o uso de códigos QR em restaurantes.Além de oferecer cardápios digitais, os restaurantes também utilizam códigos QR de outras formas. Por exemplo, para redirecionar os clientes para várias páginas de destino que contêm materiais de marketing ou horário de funcionamento, endereço ou perfis de mídia social de um restaurante.
Os códigos QR nas embalagens de alimentos têm vários usos. Embora a maioria dos consumidores canadenses os escaneie para obter informações mais detalhadas sobre os produtos que estão comprando, os objetos também podem ser usados para exibir anúncios ou simplesmente redirecionar os usuários ao site do produtor. Algumas marcas, no entanto, estão a utilizá-los de formas cada vez mais criativas.Muitos fabricantes de alimentos escondem sorteios e outros concursos atrás de códigos digitalizáveis, bem como em materiais de marketing mais tradicionais. Por exemplo, o Ministério do Turismo do Equador conduziu uma campanha de códigos QR onde as matrizes foram colocadas nos rótulos das bananas para exportação. Quando os consumidores escaneassem o código, seriam direcionados a um vídeo promocional e a um site que os incentivava a visitar o Equador.
Globalmente, a adopção de códigos QR nos bancos nacionais aumentou 32% em 2021. Os bancos estão a utilizar cada vez mais a tecnologia porque é uma alternativa segura e fácil de utilizar a outros métodos de autenticação.Por exemplo, o banco sul-africano Capitec lançou o Capitec Pay Me, uma solução baseada em QR, no final de 2021. Esta facilidade permite aos clientes gerar códigos QR personalizados para receber pagamentos imediatos de outros clientes Capitec. Uma semana após o seu lançamento, 2,5 milhões de clientes ativaram o serviço.
A COVID-19 impactou muitas instituições de caridade em todo o mundo, que dependiam de recolhas presenciais para a maior parte dos seus donativos. Apesar do aumento inicial nos fundos doados no início da pandemia, as doações diminuíram nos meses seguintes.Felizmente, a comercialização dos códigos QR e a sua capacidade de serem colocados em quase qualquer lugar ajudaram as instituições de caridade a superar este problema. Os códigos QR podem ser usados para direcionar os doadores para páginas de doações onde eles podem inserir facilmente suas informações de pagamento, eliminando grande parte do atrito normalmente associado a doações únicas.Na Austrália, o serviço Donation Point Tap do Donation Point Go permitiu que 700 instituições de caridade arrecadassem mais de 4 milhões de dólares australianos (equivalente a mais de 2,5 milhões de dólares americanos) desde o seu lançamento. Esses códigos QR são usados de maneiras criativas, como exibidos em camisetas ou crachás de voluntários.
Os hotéis podem usar códigos QR para melhorar as experiências dos seus clientes e funcionários. Segundo a Washington Hospitality Association, cerca de 70% deles implantaram esta solução para reservas.Para os hóspedes, os objetos inteligentes ajudam-nos a poupar tempo na verificação da sua reserva. A equipe do hotel pode então fornecer aos hóspedes um código QR para acessar facilmente os formulários eletrônicos de registro. Isso reduz a necessidade de papelada e o tempo gasto na inserção manual de dados.Os hotéis também utilizam códigos QR para fornecer aos viajantes dados de contacto para vários serviços e informações sobre pontos de interesse próximos.
Para evitar a propagação da COVID-19, muitas marcas que dependiam da visita dos clientes aos seus estabelecimentos (por exemplo, empresas de fast-food) tiveram de encontrar formas inovadoras de chegar aos clientes sem contacto.As campanhas muitas vezes incentivavam os usuários a escanear um código QR que os redirecionaria para o site da empresa ou para uma pesquisa rápida em troca de brindes ou ofertas de desconto. O Burger King, por exemplo, incluiu códigos QR flutuantes em seus anúncios de TV. Aqueles que conseguissem capturar o código receberiam um Whopper grátis no próximo pedido.Estes incentivos provaram ser bastante eficazes, com 45% dos compradores dos EUA a lerem um código QR de marketing no primeiro semestre de 2021.
As marcas usam códigos QR em seus materiais de marketing para criar novos caminhos de interação com os consumidores. Em vez de simplesmente fazer com que os clientes em potencial vejam passivamente anúncios na TV, outdoors ou online, os códigos QR incentivam os espectadores a se envolverem ativamente com essas mensagens.Por exemplo, Vincle, um fornecedor de software de alta tecnologia, exibiu seus códigos QR em diversos eventos, resultando em um aumento de 90% no engajamento. Outro exemplo é o serviço de pagamento online japonês PayPay, que conquistou 15 milhões de clientes em 10 meses por meio de links de inscrição baseados em QR.Muitas empresas da Fortune 500, como Nike, Google e Amazon, também aderiram à tendência QR para impulsionar o engajamento.
Quando questionados se já haviam escaneado códigos QR exibidos em anúncios de TV, os consumidores norte-americanos ficaram relativamente divididos entre aqueles que o fizeram e os que não o fizeram. Curiosamente, quase 5% dos entrevistados disseram não saber como ler códigos QR.
Os códigos QR foram inventados na Ásia e, em países como China e Singapura, têm sido a forma mais popular de pagamentos sem contacto durante anos. Isto contrasta fortemente com os países dos EUA e da UE, onde as soluções QR só recentemente se tornaram generalizadas.As empresas ocidentais que pretendam expandir as suas atividades comerciais para os mercados asiáticos precisam de implementar códigos QR para poderem atingir os seus objetivos de vendas. De acordo com Chuck Huang, CEO da plataforma global de integração de pagamentos Citron, as empresas que não fizerem isso poderão perder 80% do seu público-alvo asiático.
Ao observar os principais motivadores do uso do pagamento QR, surge um padrão claro: os clientes valorizam a conveniência e a segurança que esse método de pagamento traz.A leitura de códigos QR evita a necessidade de transportar dinheiro ou cartões de crédito, que muitas vezes são alvos fáceis para batedores de carteira. Os códigos QR também são muito simples e, com os smartphones modernos, os usuários precisam apenas da câmera do aparelho e de uma conexão com a internet para efetuar o pagamento.
Em 2023, 44,6% dos usuários da Internet já haviam lido um código QR pelo menos uma vez. A análise país por país também revela que os códigos QR são usados com mais frequência na Ásia do que em outros lugares.Hong Kong ocupa o primeiro lugar, com 59,1% dos entrevistados do país tendo usado recentemente um código QR. Taiwan, China, Tailândia, Singapura e Malásia não ficam muito atrás, com 56,1%, 55,6%, 54,1%, 51% e 50,8% dos entrevistados destes países tendo feito o mesmo, respectivamente.As potências económicas ocidentais, como os EUA, o Reino Unido e o Canadá, são colocadas mais perto do final da lista. Estes três países estão bem abaixo da média global, com apenas 28% a 33% dos entrevistados a ler códigos QR.
Embora a utilização de códigos QR esteja a aumentar em França, as taxas de adoção ainda são baixas em comparação com a China e os países do Sudeste Asiático. Ainda assim, o aumento de 4% na utilização diária num período de seis meses mostra que a população francesa está a tomar consciência do potencial dos códigos QR.
Na Índia, os códigos QR estão se tornando o método preferido de digitalização de processos de autorização, verificação e pagamento em vários setores. Em 2021, 40% da população do país tinha utilizado estes objetos inteligentes para efetuar pagamentos.Em 2020, o Reserve Bank of India anunciou que os comerciantes de todo o país seriam obrigados a aceitar pagamentos com código QR. Além disso, em 2022, o governo determinou que todos os produtos com princípios farmacêuticos ativos deveriam ter um código QR afixado para fins de verificação.
Os códigos QR eram onipresentes na China muito antes de se tornarem populares em outros países. Mais de 100 milhões de exames foram registrados em outubro de 2013 na China, o que mostra a escala da implementação desta tecnologia.A digitalização das atividades cotidianas na China está mais avançada do que em outras partes do mundo, e grande parte dela é impulsionada por códigos QR. “Superaplicativos” populares como WeChat e AliPay possuem scanners QR integrados e também são capazes de gerar códigos para passagens de transporte público, pagamentos e outros mecanismos de verificação.
Com 69% dos consumidores pesquisados do Sudeste Asiático interessados em usar pagamentos QR no futuro, espera-se que o uso geral nesta parte do mundo cresça além dos atuais 34%.De acordo com dados da Visa, Malásia, Tailândia, Vietnã, Indonésia e Filipinas são os cinco países onde o uso de códigos QR é mais prevalente. Aqui, a comodidade e a segurança de não precisar carregar dinheiro e cartões são a maior motivação para a adoção do pagamento por código QR.
Apesar de ter sido inventado no Japão quase 30 anos antes, 39% dos consumidores japoneses entrevistados em 2021 nunca tinham lido um código QR.Apenas 41% dos indivíduos entrevistados concordaram que os códigos QR simplificam a vida num mundo sem toque. Empresas e indivíduos no Japão optaram por outros métodos sem contato, como pagamentos com cartão de crédito tap-and-go, carteiras digitais e transferências bancárias.
Mais de 110 milhões de pagamentos com código QR foram executados em todo o continente no segundo semestre de 2022 usando o Mercado Pago, fornecedor líder de soluções bancárias digitais na América Latina.Estes números representam um aumento de quase 150% na utilização em comparação com o mesmo período de 2021, sugerindo que os códigos QR estão rapidamente a ganhar popularidade como o método de pagamento sem contacto preferido na região.
Entre o primeiro trimestre de 2020 e o último trimestre de 2021, os downloads acionados por códigos QR tiveram um aumento de 750%.Nos hotéis, os códigos QR eram usados com mais frequência para solicitar aos hóspedes que baixassem formulários e guias de check-in, enquanto muitos restaurantes forneciam aos hóspedes menus em PDF para download. Outras indústrias também se popularizaram, com a partilha de ficheiros através de códigos QR a generalizar-se em áreas como marketing e trabalhos de caridade.
Os códigos QR nunca foram pesquisados no Google com tanta frequência como durante a pandemia. Assim que ficou claro que a maioria das empresas precisaria de formas sem contato para interagir com seus clientes, o interesse em códigos QR teve um crescimento consistente.Alguns dos termos de pesquisa relacionados a QR mais populares pesquisados no Google durante a pandemia incluíam “códigos QR de saúde” e “menu QR”.
Embora as marcas e os funcionários públicos tenham incentivado a utilização de códigos QR numa variedade de ambientes, as pessoas comuns provaram estar igualmente ansiosas por utilizar a tecnologia.Isto é especialmente verdadeiro em locais como hotéis, consultórios médicos, museus, locais de música e outros que normalmente exigiriam algum grau de contato físico entre clientes e funcionários. Cerca de metade da população em geral também expressou vontade de continuar a usar códigos QR pós-pandemia.
Assim que as vacinas contra a COVID-19 ficaram disponíveis na Europa, a maioria dos estabelecimentos e autoridades fronteiriças exigiram que os clientes e viajantes tivessem um certificado de vacinação válido para poderem circular livremente.Os códigos QR eram uma forma conveniente de verificar o estado de vacinação dos viajantes, uma vez que as autoridades podiam vê-lo simplesmente digitalizando o seu certificado de vacinação.
À medida que os restaurantes foram forçados a adaptar-se aos requisitos e restrições de distanciamento social destinados a conter a propagação da COVID-19, os menus sem papel acabaram por ser um salva-vidas para muitos empresários.Nos EUA, 52% dos restaurantes adotaram esta solução após terem sido autorizados a abrir com certas limitações. Além de simples downloads de PDF, alguns menus baseados em QR permitiam que os clientes fizessem pedidos diretamente pelo smartphone, limitando ainda mais as interações dos garçons.
Os consumidores na China e nos países do Sudeste Asiático já estavam a adotar opções de pagamento QR mesmo antes do início da COVID-19, mas a pandemia acelerou esta tendência. Na Tailândia, por exemplo, a percentagem de pessoas que utilizavam regularmente códigos QR para pagar coisas cresceu de 23% antes da pandemia para 63% em maio de 2021.É importante notar que na maioria dos países da Ásia, as diretrizes da COVID-19 eram muito mais rigorosas do que nas nações ocidentais. Isto aumentou a necessidade de pagamentos rápidos, convenientes e sem contato, sendo os códigos QR muitas vezes a escolha mais óbvia para atender a essa necessidade.
Embora sejam uma excelente tecnologia que pode facilitar a nossa vida quotidiana, a falta de conhecimento geral das capacidades dos códigos QR cria grandes riscos de segurança cibernética. Uma das principais razões para isso é porque não há como distinguir códigos legítimos de códigos maliciosos a olho nu.Mais da metade dos entrevistados internacionais na pesquisa da empresa de software Ivanti não sabiam que os códigos QR podem baixar aplicativos e abrir URLs. Os cibercriminosos podem aproveitar esta falta de conhecimento geral para obter acesso aos dispositivos das vítimas.Melhorar o conhecimento das pessoas sobre esta tecnologia é um dos principais desafios que precisam ser superados para tornar os códigos QR livres de riscos cibernéticos para todos. Os usuários devem ter cuidado com objetos inteligentes que parecem ter sido adulterados ou que solicitam pagamentos ou informações pessoais inesperadamente durante a digitalização.
Alguns códigos QR podem causar estragos nos dispositivos das pessoas. Por exemplo, eles podem ser usados para baixar automaticamente um arquivo que contém vírus, coleta dados pessoais ou inicia pagamentos indesejados.Com o número de pessoas capazes de identificar códigos QR maliciosos sendo 20% menor do que aqueles que conseguem identificar um URL falso, pode ser necessário criar sistemas de segurança para ajudar os consumidores a fazer escolhas mais informadas.
Uma pesquisa realizada entre consumidores norte-americanos revelou alguns dos principais motivos pelos quais as pessoas relutam em escanear os códigos QR exibidos em anúncios quando assistem TV. Suas respostas destacam alguns dos principais desafios que os profissionais de marketing precisam superar ao exibir códigos QR em anúncios.O que se destaca aqui é o fato de que um quinto dos entrevistados afirmou que o código QR os distrai do anúncio em si, destacando um grande problema com a forma como os códigos QR são usados em anúncios de TV.Para tornar os códigos QR mais eficazes na TV, os profissionais de marketing podem considerar torná-los o foco principal do anúncio ou exibi-los somente depois que os espectadores tiverem a oportunidade de visualizar o conteúdo primeiro.
As carteiras de criptomoeda usam códigos QR para acionar transações sem a necessidade de digitar o ID da carteira. Os cibercriminosos perceberam isso e, nos últimos anos, muitos sites que se passaram por geradores de códigos QR de carteiras Bitcoin enganaram pessoas com milhares de dólares em criptomoedas.Isto, como muitas outras questões de cibersegurança, não teria sido possível se as pessoas estivessem mais informadas sobre a tecnologia que utilizam para investir o seu dinheiro. A maioria das carteiras criptografadas permite que os usuários gerem códigos QR no aplicativo, o que significa que não há necessidade da existência desses sites geradores.
Distinguir códigos QR maliciosos dos genuínos pode ser difícil. Os golpistas podem facilmente inserir seus próprios códigos em espaços públicos, fazendo-se passar por anúncios de rua ou códigos de menu de restaurantes.Mais de um terço dos consumidores alemães foram desencaminhados por um código QR que digitalizaram. Isto apesar de 51% dos entrevistados na Alemanha afirmarem que foram capazes de reconhecer um código malicioso, o que mostra como é fácil enganar alguém para que escaneie um código QR suspeito.
O phishing geralmente está associado a URLs clicáveis, mas o phishing por código QR é a próxima iteração de tais esquemas. Mensagens de spam contendo códigos QR podem redirecionar os usuários para sites de phishing durante a digitalização. Isto, por sua vez, faz com que os seus dados sejam recolhidos por ladrões de identidade e vendidos a criminosos cibernéticos.É preocupante que a maioria dos adultos entrevistados no Reino Unido nunca tenha ouvido falar deste tipo de crime cibernético.
Num inquérito sobre pagamentos móveis realizado pela Associação de Pagamentos e Compensação da China em 2020, quatro em cada cinco entrevistados chineses afirmaram estar preocupados com o que acontece às suas informações pessoais depois de efetuarem pagamentos através dos seus smartphones.Considerando a popularidade dos códigos QR para o pagamento de bens e serviços através da Internet na China, este sentimento destaca a necessidade de implementar mais medidas de segurança nos sistemas de pagamento baseados em QR.
Os códigos QR são usados com mais frequência do que a comunicação de campo próximo (NFC) e os cartões de pagamento sem contato na China. Portanto, não deve ser surpresa que eles sejam alvo de fraude.A grande maioria das pessoas foi enganada por menos de 100 yuans, ou US$ 16. Estas pequenas quantias de dinheiro geralmente não requerem autorização adicional e podem ser obtidas sem levantar suspeitas. No entanto, eles podem representar uma grande fortuna; somente na província de Guangdong, US$ 13 milhões foram roubados por meio de golpes de QR, de acordo com dados de 2017.
Com o COVID-19 impulsionando a indústria de códigos QR, não se espera que os códigos desapareçam tão cedo. Muitas indústrias acordaram para a eficiência e conveniência desses objetos inteligentes, especialmente na esfera dos pagamentos digitais.De acordo com as previsões da Grand View Research, o valor de mercado dos pagamentos por código QR crescerá a uma taxa anual de 16,9% durante o resto da década, atingindo 33,13 mil milhões de dólares em 2030.
De acordo com dados recentes do The Drum e YouGov, a grande maioria dos adultos norte-americanos afirma que estaria disposta a usar mais códigos QR no futuro.Este sentimento foi mais forte entre os entrevistados com idades entre 18 e 44 anos, com 82% afirmando que as soluções QR se tornarão uma “parte permanente do uso do telefone”. Aqueles com mais de 45 anos estavam um pouco menos confiantes sobre a relevância dos códigos QR nos próximos anos. Dito isto, 64% dessa faixa etária estão dispostos a utilizá-los no futuro.
Os consumidores estão exigindo mais transparência nos rótulos dos alimentos, e as embalagens inteligentes habilitadas por códigos QR podem ser uma das melhores maneiras de atender às suas expectativas. Permite que os fabricantes incluam informações completas sobre os produtos sem a necessidade de imprimi-las diretamente na embalagem.Esta é uma grande parte da razão pela qual a receita do mercado de embalagens inteligentes deverá crescer para 8,6 mil milhões de dólares até ao final de 2025.
Espera-se que o uso global de pagamentos com código QR ultrapasse 2 bilhões de usuários em todo o mundo até 2025. PYMNTS cita sua facilidade de uso, conveniência e eficiência como os principais impulsionadores de crescimento desta tecnologia.Espera-se que a maior parte do crescimento venha dos mercados emergentes, com o Ocidente a ser mais lento na adopção de códigos QR devido à popularidade de outros métodos de pagamento sem contacto. Outra razão para a lenta aceitação é a cautela, motivada por preocupações de privacidade e segurança cibernética em torno dos códigos QR.
Com as grandes marcas a utilizarem cada vez mais a tecnologia de códigos QR nas suas campanhas de marketing, a conveniência dos pagamentos sem contacto e a adoção destes objetos inteligentes por diversas indústrias significa que os códigos QR se tornaram parte da nossa vida quotidiana.Além disso, mais consumidores utilizarão smartphones com scanners integrados, diminuindo a barreira de entrada nesta tecnologia para a maioria das pessoas.
A Gartner prevê que 80% das atividades de “pedidos e reabastecimento” (ou seja, reordenar itens para atender à demanda) serão sem contato até 2024. Isso está alinhado com a tendência contínua de maior adoção de soluções sem toque.Os códigos QR já são uma parte fundamental das transações entre empresas, usados para rastrear remessas, verificar produtos e aumentar as vendas por meio de campanhas de marketing. Já os consumidores os utilizam para acionar pagamentos, confirmar pedidos e usufruir de descontos. Assim, o aumento contínuo do comércio sem contacto poderá facilitar o crescimento adicional dos códigos QR nos próximos anos.
Como funcionam os códigos QR?
Um código QR é uma matriz de código de barras bidimensional que pode conter uma variedade de informações. Arquivos, textos, imagens e URLs podem ser incorporados em códigos QR e acessados quando o objeto é escaneado por meio de um leitor especializado.Os códigos QR (também conhecidos como objetos inteligentes) podem ser usados para os mesmos fins que os códigos de barras, mas também têm muito mais funcionalidades. Embora os códigos de barras horizontais padrão armazenem menos de 100 caracteres, a adição de uma segunda dimensão vertical nos códigos QR permite armazenar mais de 250 vezes essa quantidade.A forma mais comum de acessar os dados armazenados nesses objetos inteligentes é usando um smartphone. Basta escanear o código QR com a câmera do seu dispositivo para capturar seu padrão único. Esse padrão é então analisado e decodificado, e os dados são baixados automaticamente ou exibidos como uma URL.Embora sejam mais comumente lidos usando um smartphone – os aplicativos de câmera nativos da maioria dos dispositivos modernos possuem funcionalidade de leitura de código QR – eles também podem ser digitalizados com scanners ópticos dedicados. Esses dispositivos geralmente são encontrados em lojas, locais de eventos e aeroportos, onde podem ser usados para receber pagamentos ou verificar informações de ingressos.Uma breve história dos códigos QR
Os códigos de resposta rápida foram inventados em 1994 por uma equipe de engenheiros da Denso Wave, uma empresa japonesa especializada na produção de dispositivos de identificação automática (ou seja, leitores de código de barras e QR).Os objetos inteligentes foram criados para melhorar os códigos de barras, que só podiam conter quantidades limitadas de dados. Eles foram inicialmente projetados para uso na indústria automobilística para monitorar peças de automóveis, mas sua utilidade fora do setor automotivo rapidamente se tornou aparente.Em 2002, o primeiro telefone celular com leitor QR integrado (o J-SH09 fabricado pela SHARP) foi lançado no Japão. O scanner QR era uma novidade na época, pois o uso do celular para acessar a internet estava apenas começando a ganhar força.Quase uma década depois, a implantação das redes celulares 4G tornou a navegação na Internet em celulares muito mais rápida e fácil para o consumidor. Isso permitiu que os usuários interagissem com conteúdo incorporado em QR usando smartphones.O primeiro grande impulso para os códigos QR nos EUA ocorreu em 2010, quando o retalhista de produtos eletrónicos de consumo Best Buy começou a utilizar os objetos nas suas lojas para fornecer aos clientes acesso fácil a informações sobre os seus produtos.Em 2011, o Android lançou o QR Droid, um aplicativo de leitura de QR que usa a câmera do telefone para decodificar esses objetos e redirecionar os usuários ao conteúdo. Alguns dos outros aplicativos populares lançados naquele ano incluem QR Reader (também lançado para iOS) e QR BARCODE SCANNER.Outros desenvolvimentos importantes de códigos QR ocorreram em 2014. O mais importante foi o lançamento dos códigos Frame QR, que permitiram que empresas e indivíduos personalizassem os códigos gerados com componentes visuais, como logotipos de marcas.À medida que a utilidade dos códigos QR para armazenar informações se tornou evidente, as companhias aéreas começaram a usá-los para cartões de embarque. Entre 2015 e 2019, o número de cartões de embarque transferidos para telemóveis duplicou, passando de 0,75 para 1,5 mil milhões.O maior salto na utilização de códigos QR, no entanto, ocorreu entre 2020 e 2021. Quando a COVID-19 chegou e o distanciamento social se tornou uma prioridade para os consumidores, as empresas tiveram de migrar para métodos sem contacto de interação com os clientes. O código QR foi a solução perfeita e o uso mundial de códigos QR para pagamentos aumentou quase 50% durante esse período.Seção 1: Visão geral do uso do código QR
Com a sua capacidade de fornecer acesso a websites, permitir pagamentos móveis e recuperar dados, houve um aumento acentuado na utilização e distribuição de códigos QR. Abaixo estão algumas das estatísticas gerais mais importantes sobre o uso dessas matrizes escaneáveis.Nº 1: O mercado de pagamentos QR vale bilhões de dólares
O valor do mercado de pagamentos QR atingiu perto de US$ 10 bilhões em 2022. De acordo com as previsões do mercado, esse número deverá atingir US$ 33,13 bilhões até 2030.O crescimento contínuo da utilização de códigos QR é impulsionado pela mudança crescente para pagamentos sem contacto nas regiões desenvolvidas, bem como por melhorias na inclusão financeira e na banca acessível nos países em desenvolvimento.#2 O uso global de pagamentos QR aumentou rapidamente
Entre setembro de 2020 e abril de 2021, o percentual de consumidores pesquisados que utilizaram código QR como forma de pagamento passou de 35,53% para 83%. Isto pode ser explicado em grande parte pela pandemia da COVID-19 e pela consequente mudança para métodos de pagamento sem contacto.Outras possíveis razões para esta tendência são a crescente utilidade dos códigos QR e as crescentes taxas de penetração da Internet em todo o mundo. Como os aplicativos de câmera nativos da maioria dos smartphones agora vêm com leitores de código QR integrados, os consumidores precisam apenas de seus dispositivos e de uma conexão com a Internet para usar essa tecnologia.Nº 3: varreduras de código QR quadruplicaram em 2022
O uso de códigos QR cresceu rapidamente em 2022. QR Tiger, uma solução popular de geração de código QR, revelou que o número de leituras de códigos gerados pelo usuário foi quatro vezes maior do que em 2021.Esses objetos inteligentes têm se destacado em vários setores, como viagens aéreas e eventos, desde meados da década de 2010. Embora a COVID-19 os tenha ajudado a entrar no mainstream, o seu crescimento projetado não mostra sinais de abrandamento após a pandemia.#4 Para que servem os códigos QR?
Os códigos QR são mais comumente usados para acessar URLs. Os objetos permitem que as empresas redirecionem os usuários diretamente para telas de pagamento ou conteúdo de marketing.Eles também estão mostrando um crescimento promissor em outras áreas, como mídias sociais e links para lojas de aplicativos móveis. Muitas plataformas de mídia social lançaram códigos QR personalizados para perfis de usuários nos últimos anos.#5 Qual código QR do Drive usa ?
Os códigos QR fornecem outro canal de interação entre marcas e clientes. Sua facilidade de uso fez com que anunciantes e organizadores de eventos começaram a adotá-los em campanhas de marketing e para fins educacionais, colocando códigos em outdoors, cartazes, materiais informativos e manuais de produtos.Algumas campanhas QR também usaram o marketing de guerrilha para “invadir” espaços públicos com códigos QR localizados em locais incomuns, mas fáceis de notar. O aumento da compreensão do consumidor sobre a utilidade desses códigos estimula a curiosidade em torno dos objetos, o que se traduz em mais verificações para esses tipos de campanhas.#6 Pessoas nos EUA estão otimistas em relação aos códigos QR
As pessoas nos EUA estão usando cada vez mais códigos QR. Quase 60% dos consumidores norte-americanos inquiridos dizem que vêem esta tecnologia tornar-se uma parte permanente das suas vidas.Este crescimento projetado se deve à maior disponibilidade de geradores de códigos QR gratuitos e à inclusão de scanners integrados na maioria dos novos smartphones. Com a sua crescente utilização por empresas norte-americanas para marketing e eventos, não deverá ser surpresa que a maioria dos entrevistados norte-americanos sinta que os códigos QR vieram para ficar.#7 A maioria dos smartphones possui scanners de código QR integrados
Embora o primeiro telefone celular capaz de escanear códigos QR tenha sido lançado em 2002, esse recurso não se tornou um pilar em dispositivos móveis até o final da década de 2010.Foi somente em 2018, depois que a Apple introduziu um scanner integrado para iPhones e o Android 9.0 fez o mesmo para outros dispositivos, que muitos usuários não precisaram mais depender de aplicativos de terceiros para escanear códigos QR.Hoje, 91% dos usuários de iOS possuem iPhones lançados após 2017, todos com um scanner QR nativo. Além disso, 86% de todos os usuários do Android possuem sistema operacional 9.0 ou superior, que possui um scanner QR pré-instalado na forma do aplicativo Google Lens.Nº 8 milhões de usuários dos EUA escaneiam códigos QR
A popularidade dos leitores de código QR tem aumentado nos EUA nos últimos anos. O número de usuários de smartphones que usaram um leitor de código QR aumentou quase 20 milhões entre 2020 e 2022. Depois de atingir 88,9 milhões de usuários em 2022, a tecnologia está projetada para atingir 94,1 milhões de usuários até o final de 2023 e ultrapassar 100 milhões até o fechamento. de 2025.É importante observar que apenas adultos foram incluídos no estudo. Se os adolescentes também tivessem sido considerados, esses números provavelmente teriam sido muito maiores.Nº 9: Usuários de código QR de marketing distorcem os jovens
Embora os jovens adultos (de 18 a 29 anos) sejam os mais propensos a ler códigos QR relacionados a marketing nos EUA, a distribuição etária dos usuários de QR de marketing é bastante uniforme. Isso demonstra a facilidade de uso dos códigos QR em comparação com outras ferramentas tecnológicas.Quase metade dos consumidores entre 30 e 44 anos afirmou ter usado um código QR de marketing nos três meses anteriores à pesquisa, assim como 44% daqueles com idade entre 45 e 64 anos. Até 31% dos consumidores com 65 anos ou mais relataram ter usado códigos QR no mesmo período.Seção 2: Códigos QR usados pela indústria
Desenvolvidos inicialmente para fabricantes automotivos, os códigos QR também provaram ser benéficos para outras indústrias. Hoje em dia, são utilizados em restaurantes, em embalagens de alimentos, na indústria da aviação, entre outros, e têm um impacto significativo no funcionamento destes setores.#10 Restaurantes adotam códigos QR rapidamente
A indústria da restauração tem sido rápida a recorrer às tecnologias QR para poupar dinheiro e papel – e reduzir o contacto – fornecendo códigos que os hóspedes podem digitalizar para visualizar menus, fazer pedidos e pagar refeições.De acordo com dados recentes, 7 em cada 10 restaurantes nos EUA usam códigos QR. Além disso, 58% dos adultos norte-americanos afirmam preferir acessar os menus em seus telefones.Nº 11: Mais da metade dos códigos QR direcionam os usuários para arquivos PDF
Depois do acesso à URL, os downloads de arquivos são o segundo caso de uso mais popular de códigos QR e os restaurantes são a principal força motriz por trás dessa tendência. Os objetos permitem baixar e visualizar cardápios de forma rápida e conveniente sem contato – aplicativo que responde por 53,1% de todo o uso de códigos QR em restaurantes.Além de oferecer cardápios digitais, os restaurantes também utilizam códigos QR de outras formas. Por exemplo, para redirecionar os clientes para várias páginas de destino que contêm materiais de marketing ou horário de funcionamento, endereço ou perfis de mídia social de um restaurante.Nº 12 Códigos QR em embalagens de alimentos
Os códigos QR nas embalagens de alimentos têm vários usos. Embora a maioria dos consumidores canadenses os escaneie para obter informações mais detalhadas sobre os produtos que estão comprando, os objetos também podem ser usados para exibir anúncios ou simplesmente redirecionar os usuários ao site do produtor. Algumas marcas, no entanto, estão a utilizá-los de formas cada vez mais criativas.Muitos fabricantes de alimentos escondem sorteios e outros concursos atrás de códigos digitalizáveis, bem como em materiais de marketing mais tradicionais. Por exemplo, o Ministério do Turismo do Equador conduziu uma campanha de códigos QR onde as matrizes foram colocadas nos rótulos das bananas para exportação. Quando os consumidores escaneassem o código, seriam direcionados a um vídeo promocional e a um site que os incentivava a visitar o Equador.#13 Os códigos QR estão em alta no setor bancário
Globalmente, a adopção de códigos QR nos bancos nacionais aumentou 32% em 2021. Os bancos estão a utilizar cada vez mais a tecnologia porque é uma alternativa segura e fácil de utilizar a outros métodos de autenticação.Por exemplo, o banco sul-africano Capitec lançou o Capitec Pay Me, uma solução baseada em QR, no final de 2021. Esta facilidade permite aos clientes gerar códigos QR personalizados para receber pagamentos imediatos de outros clientes Capitec. Uma semana após o seu lançamento, 2,5 milhões de clientes ativaram o serviço.Nº 14: instituições de caridade usam códigos QR para doações sem contato
A COVID-19 impactou muitas instituições de caridade em todo o mundo, que dependiam de recolhas presenciais para a maior parte dos seus donativos. Apesar do aumento inicial nos fundos doados no início da pandemia, as doações diminuíram nos meses seguintes.Felizmente, a comercialização dos códigos QR e a sua capacidade de serem colocados em quase qualquer lugar ajudaram as instituições de caridade a superar este problema. Os códigos QR podem ser usados para direcionar os doadores para páginas de doações onde eles podem inserir facilmente suas informações de pagamento, eliminando grande parte do atrito normalmente associado a doações únicas.Na Austrália, o serviço Donation Point Tap do Donation Point Go permitiu que 700 instituições de caridade arrecadassem mais de 4 milhões de dólares australianos (equivalente a mais de 2,5 milhões de dólares americanos) desde o seu lançamento. Esses códigos QR são usados de maneiras criativas, como exibidos em camisetas ou crachás de voluntários.Nº 15 Códigos QR simplificam check-ins e reservas em hotéis
Os hotéis podem usar códigos QR para melhorar as experiências dos seus clientes e funcionários. Segundo a Washington Hospitality Association, cerca de 70% deles implantaram esta solução para reservas.Para os hóspedes, os objetos inteligentes ajudam-nos a poupar tempo na verificação da sua reserva. A equipe do hotel pode então fornecer aos hóspedes um código QR para acessar facilmente os formulários eletrônicos de registro. Isso reduz a necessidade de papelada e o tempo gasto na inserção manual de dados.Os hotéis também utilizam códigos QR para fornecer aos viajantes dados de contacto para vários serviços e informações sobre pontos de interesse próximos.#16 Marcas aderiram à tendência QR
Para evitar a propagação da COVID-19, muitas marcas que dependiam da visita dos clientes aos seus estabelecimentos (por exemplo, empresas de fast-food) tiveram de encontrar formas inovadoras de chegar aos clientes sem contacto.As campanhas muitas vezes incentivavam os usuários a escanear um código QR que os redirecionaria para o site da empresa ou para uma pesquisa rápida em troca de brindes ou ofertas de desconto. O Burger King, por exemplo, incluiu códigos QR flutuantes em seus anúncios de TV. Aqueles que conseguissem capturar o código receberiam um Whopper grátis no próximo pedido.Estes incentivos provaram ser bastante eficazes, com 45% dos compradores dos EUA a lerem um código QR de marketing no primeiro semestre de 2021.Nº 17 Códigos QR em marketing impulsionam o envolvimento e o reconhecimento da marca
As marcas usam códigos QR em seus materiais de marketing para criar novos caminhos de interação com os consumidores. Em vez de simplesmente fazer com que os clientes em potencial vejam passivamente anúncios na TV, outdoors ou online, os códigos QR incentivam os espectadores a se envolverem ativamente com essas mensagens.Por exemplo, Vincle, um fornecedor de software de alta tecnologia, exibiu seus códigos QR em diversos eventos, resultando em um aumento de 90% no engajamento. Outro exemplo é o serviço de pagamento online japonês PayPay, que conquistou 15 milhões de clientes em 10 meses por meio de links de inscrição baseados em QR.Muitas empresas da Fortune 500, como Nike, Google e Amazon, também aderiram à tendência QR para impulsionar o engajamento.Nº 18: os públicos são divididos em códigos QR em anúncios de TV
Quando questionados se já haviam escaneado códigos QR exibidos em anúncios de TV, os consumidores norte-americanos ficaram relativamente divididos entre aqueles que o fizeram e os que não o fizeram. Curiosamente, quase 5% dos entrevistados disseram não saber como ler códigos QR.Nº 19 Os códigos QR são essenciais para o comércio eletrônico na Ásia
Os códigos QR foram inventados na Ásia e, em países como China e Singapura, têm sido a forma mais popular de pagamentos sem contacto durante anos. Isto contrasta fortemente com os países dos EUA e da UE, onde as soluções QR só recentemente se tornaram generalizadas.As empresas ocidentais que pretendam expandir as suas atividades comerciais para os mercados asiáticos precisam de implementar códigos QR para poderem atingir os seus objetivos de vendas. De acordo com Chuck Huang, CEO da plataforma global de integração de pagamentos Citron, as empresas que não fizerem isso poderão perder 80% do seu público-alvo asiático.Nº 20: A conveniência impulsiona o crescimento dos pagamentos QR
Ao observar os principais motivadores do uso do pagamento QR, surge um padrão claro: os clientes valorizam a conveniência e a segurança que esse método de pagamento traz.A leitura de códigos QR evita a necessidade de transportar dinheiro ou cartões de crédito, que muitas vezes são alvos fáceis para batedores de carteira. Os códigos QR também são muito simples e, com os smartphones modernos, os usuários precisam apenas da câmera do aparelho e de uma conexão com a internet para efetuar o pagamento.Seção 3: Uso do QR Code em todo o mundo
Embora o uso de códigos QR esteja aumentando em todo o mundo, eles não são igualmente populares em todos os continentes. Esta seção fornece informações sobre como os códigos QR são usados e incentivados em todo o mundo.Nº 21: Um grande número de usuários da Internet escaneia códigos QR todos os meses
Em 2023, 44,6% dos usuários da Internet já haviam lido um código QR pelo menos uma vez. A análise país por país também revela que os códigos QR são usados com mais frequência na Ásia do que em outros lugares.Hong Kong ocupa o primeiro lugar, com 59,1% dos entrevistados do país tendo usado recentemente um código QR. Taiwan, China, Tailândia, Singapura e Malásia não ficam muito atrás, com 56,1%, 55,6%, 54,1%, 51% e 50,8% dos entrevistados destes países tendo feito o mesmo, respectivamente.As potências económicas ocidentais, como os EUA, o Reino Unido e o Canadá, são colocadas mais perto do final da lista. Estes três países estão bem abaixo da média global, com apenas 28% a 33% dos entrevistados a ler códigos QR.#22 A adoção de QR está aumentando na França
Embora a utilização de códigos QR esteja a aumentar em França, as taxas de adoção ainda são baixas em comparação com a China e os países do Sudeste Asiático. Ainda assim, o aumento de 4% na utilização diária num período de seis meses mostra que a população francesa está a tomar consciência do potencial dos códigos QR.Nº 23: O uso de códigos QR está crescendo na Índia
Na Índia, os códigos QR estão se tornando o método preferido de digitalização de processos de autorização, verificação e pagamento em vários setores. Em 2021, 40% da população do país tinha utilizado estes objetos inteligentes para efetuar pagamentos.Em 2020, o Reserve Bank of India anunciou que os comerciantes de todo o país seriam obrigados a aceitar pagamentos com código QR. Além disso, em 2022, o governo determinou que todos os produtos com princípios farmacêuticos ativos deveriam ter um código QR afixado para fins de verificação.#24 Códigos QR são a norma na China
Os códigos QR eram onipresentes na China muito antes de se tornarem populares em outros países. Mais de 100 milhões de exames foram registrados em outubro de 2013 na China, o que mostra a escala da implementação desta tecnologia.A digitalização das atividades cotidianas na China está mais avançada do que em outras partes do mundo, e grande parte dela é impulsionada por códigos QR. “Superaplicativos” populares como WeChat e AliPay possuem scanners QR integrados e também são capazes de gerar códigos para passagens de transporte público, pagamentos e outros mecanismos de verificação.Nº 25: Sudeste Asiático lidera adoção de pagamentos QR
Com 69% dos consumidores pesquisados do Sudeste Asiático interessados em usar pagamentos QR no futuro, espera-se que o uso geral nesta parte do mundo cresça além dos atuais 34%.De acordo com dados da Visa, Malásia, Tailândia, Vietnã, Indonésia e Filipinas são os cinco países onde o uso de códigos QR é mais prevalente. Aqui, a comodidade e a segurança de não precisar carregar dinheiro e cartões são a maior motivação para a adoção do pagamento por código QR.#26 O uso de códigos QR ainda é relativamente baixo no Japão
Apesar de ter sido inventado no Japão quase 30 anos antes, 39% dos consumidores japoneses entrevistados em 2021 nunca tinham lido um código QR.Apenas 41% dos indivíduos entrevistados concordaram que os códigos QR simplificam a vida num mundo sem toque. Empresas e indivíduos no Japão optaram por outros métodos sem contato, como pagamentos com cartão de crédito tap-and-go, carteiras digitais e transferências bancárias.#27 A adoção de códigos QR está aumentando na América Latina
Mais de 110 milhões de pagamentos com código QR foram executados em todo o continente no segundo semestre de 2022 usando o Mercado Pago, fornecedor líder de soluções bancárias digitais na América Latina.Estes números representam um aumento de quase 150% na utilização em comparação com o mesmo período de 2021, sugerindo que os códigos QR estão rapidamente a ganhar popularidade como o método de pagamento sem contacto preferido na região.Seção 4: O Impacto da COVID-19
A pandemia COVID-19 foi um grande impulsionador do crescimento dos códigos QR. À medida que mais e mais atividades começaram a ocorrer na esfera digital, os códigos QR tornaram-se uma das formas preferidas para as empresas interagirem com os clientes e para as autoridades de saúde pública rastrearem de forma confiável os casos de COVID-19.#28 Os downloads de códigos QR tiveram um grande boom durante a pandemia
Entre o primeiro trimestre de 2020 e o último trimestre de 2021, os downloads acionados por códigos QR tiveram um aumento de 750%.Nos hotéis, os códigos QR eram usados com mais frequência para solicitar aos hóspedes que baixassem formulários e guias de check-in, enquanto muitos restaurantes forneciam aos hóspedes menus em PDF para download. Outras indústrias também se popularizaram, com a partilha de ficheiros através de códigos QR a generalizar-se em áreas como marketing e trabalhos de caridade.Nº 29: O volume de pesquisas relacionadas ao código QR aumentou durante a pandemia
Os códigos QR nunca foram pesquisados no Google com tanta frequência como durante a pandemia. Assim que ficou claro que a maioria das empresas precisaria de formas sem contato para interagir com seus clientes, o interesse em códigos QR teve um crescimento consistente.Alguns dos termos de pesquisa relacionados a QR mais populares pesquisados no Google durante a pandemia incluíam “códigos QR de saúde” e “menu QR”.#30 A disposição das pessoas em usar códigos QR permaneceu alta durante a pandemia
Embora as marcas e os funcionários públicos tenham incentivado a utilização de códigos QR numa variedade de ambientes, as pessoas comuns provaram estar igualmente ansiosas por utilizar a tecnologia.Isto é especialmente verdadeiro em locais como hotéis, consultórios médicos, museus, locais de música e outros que normalmente exigiriam algum grau de contato físico entre clientes e funcionários. Cerca de metade da população em geral também expressou vontade de continuar a usar códigos QR pós-pandemia.#31 Os certificados de vacinação COVID-19 da UE são verificáveis através de códigos QR
Assim que as vacinas contra a COVID-19 ficaram disponíveis na Europa, a maioria dos estabelecimentos e autoridades fronteiriças exigiram que os clientes e viajantes tivessem um certificado de vacinação válido para poderem circular livremente.Os códigos QR eram uma forma conveniente de verificar o estado de vacinação dos viajantes, uma vez que as autoridades podiam vê-lo simplesmente digitalizando o seu certificado de vacinação.#32 COVID-19 fez com que os restaurantes dos EUA girassem em torno de menus baseados em QR
À medida que os restaurantes foram forçados a adaptar-se aos requisitos e restrições de distanciamento social destinados a conter a propagação da COVID-19, os menus sem papel acabaram por ser um salva-vidas para muitos empresários.Nos EUA, 52% dos restaurantes adotaram esta solução após terem sido autorizados a abrir com certas limitações. Além de simples downloads de PDF, alguns menus baseados em QR permitiam que os clientes fizessem pedidos diretamente pelo smartphone, limitando ainda mais as interações dos garçons.Nº 33: Os pagamentos QR cresceram durante o COVID-19 na Ásia
Os consumidores na China e nos países do Sudeste Asiático já estavam a adotar opções de pagamento QR mesmo antes do início da COVID-19, mas a pandemia acelerou esta tendência. Na Tailândia, por exemplo, a percentagem de pessoas que utilizavam regularmente códigos QR para pagar coisas cresceu de 23% antes da pandemia para 63% em maio de 2021.É importante notar que na maioria dos países da Ásia, as diretrizes da COVID-19 eram muito mais rigorosas do que nas nações ocidentais. Isto aumentou a necessidade de pagamentos rápidos, convenientes e sem contato, sendo os códigos QR muitas vezes a escolha mais óbvia para atender a essa necessidade.Seção 5: Riscos e Desafios do Código QR
Os códigos QR são convenientes, fáceis de usar e de configuração gratuita, mas não são isentos de riscos. Os cibercriminosos estão usando cada vez mais esses objetos inteligentes para realizar seus golpes, por isso é importante estar ciente das principais falhas de segurança apresentadas pelos códigos QR.#34 As pessoas não sabem o que os códigos QR podem fazer
Embora sejam uma excelente tecnologia que pode facilitar a nossa vida quotidiana, a falta de conhecimento geral das capacidades dos códigos QR cria grandes riscos de segurança cibernética. Uma das principais razões para isso é porque não há como distinguir códigos legítimos de códigos maliciosos a olho nu.Mais da metade dos entrevistados internacionais na pesquisa da empresa de software Ivanti não sabiam que os códigos QR podem baixar aplicativos e abrir URLs. Os cibercriminosos podem aproveitar esta falta de conhecimento geral para obter acesso aos dispositivos das vítimas.Melhorar o conhecimento das pessoas sobre esta tecnologia é um dos principais desafios que precisam ser superados para tornar os códigos QR livres de riscos cibernéticos para todos. Os usuários devem ter cuidado com objetos inteligentes que parecem ter sido adulterados ou que solicitam pagamentos ou informações pessoais inesperadamente durante a digitalização.#35 Muitas pessoas não conseguem identificar códigos QR maliciosos
Alguns códigos QR podem causar estragos nos dispositivos das pessoas. Por exemplo, eles podem ser usados para baixar automaticamente um arquivo que contém vírus, coleta dados pessoais ou inicia pagamentos indesejados.Com o número de pessoas capazes de identificar códigos QR maliciosos sendo 20% menor do que aqueles que conseguem identificar um URL falso, pode ser necessário criar sistemas de segurança para ajudar os consumidores a fazer escolhas mais informadas.Nº 36 : Por que as pessoas evitam ler códigos QR em anúncios de TV
Uma pesquisa realizada entre consumidores norte-americanos revelou alguns dos principais motivos pelos quais as pessoas relutam em escanear os códigos QR exibidos em anúncios quando assistem TV. Suas respostas destacam alguns dos principais desafios que os profissionais de marketing precisam superar ao exibir códigos QR em anúncios.O que se destaca aqui é o fato de que um quinto dos entrevistados afirmou que o código QR os distrai do anúncio em si, destacando um grande problema com a forma como os códigos QR são usados em anúncios de TV.Para tornar os códigos QR mais eficazes na TV, os profissionais de marketing podem considerar torná-los o foco principal do anúncio ou exibi-los somente depois que os espectadores tiverem a oportunidade de visualizar o conteúdo primeiro.Nº 37 Golpes QR na Cripto Esfera
As carteiras de criptomoeda usam códigos QR para acionar transações sem a necessidade de digitar o ID da carteira. Os cibercriminosos perceberam isso e, nos últimos anos, muitos sites que se passaram por geradores de códigos QR de carteiras Bitcoin enganaram pessoas com milhares de dólares em criptomoedas.Isto, como muitas outras questões de cibersegurança, não teria sido possível se as pessoas estivessem mais informadas sobre a tecnologia que utilizam para investir o seu dinheiro. A maioria das carteiras criptografadas permite que os usuários gerem códigos QR no aplicativo, o que significa que não há necessidade da existência desses sites geradores.#38 Muitos usuários alemães digitalizaram códigos QR suspeitos
Distinguir códigos QR maliciosos dos genuínos pode ser difícil. Os golpistas podem facilmente inserir seus próprios códigos em espaços públicos, fazendo-se passar por anúncios de rua ou códigos de menu de restaurantes.Mais de um terço dos consumidores alemães foram desencaminhados por um código QR que digitalizaram. Isto apesar de 51% dos entrevistados na Alemanha afirmarem que foram capazes de reconhecer um código malicioso, o que mostra como é fácil enganar alguém para que escaneie um código QR suspeito.Nº 39: A maioria dos britânicos não tem conhecimento do spam de código QR
O phishing geralmente está associado a URLs clicáveis, mas o phishing por código QR é a próxima iteração de tais esquemas. Mensagens de spam contendo códigos QR podem redirecionar os usuários para sites de phishing durante a digitalização. Isto, por sua vez, faz com que os seus dados sejam recolhidos por ladrões de identidade e vendidos a criminosos cibernéticos.É preocupante que a maioria dos adultos entrevistados no Reino Unido nunca tenha ouvido falar deste tipo de crime cibernético.#40 Os cidadãos chineses estão preocupados com a segurança dos pagamentos móveis
Num inquérito sobre pagamentos móveis realizado pela Associação de Pagamentos e Compensação da China em 2020, quatro em cada cinco entrevistados chineses afirmaram estar preocupados com o que acontece às suas informações pessoais depois de efetuarem pagamentos através dos seus smartphones.Considerando a popularidade dos códigos QR para o pagamento de bens e serviços através da Internet na China, este sentimento destaca a necessidade de implementar mais medidas de segurança nos sistemas de pagamento baseados em QR.Nº 41: Códigos QR são responsáveis pela maioria das fraudes em pagamentos móveis na China
Os códigos QR são usados com mais frequência do que a comunicação de campo próximo (NFC) e os cartões de pagamento sem contato na China. Portanto, não deve ser surpresa que eles sejam alvo de fraude.A grande maioria das pessoas foi enganada por menos de 100 yuans, ou US$ 16. Estas pequenas quantias de dinheiro geralmente não requerem autorização adicional e podem ser obtidas sem levantar suspeitas. No entanto, eles podem representar uma grande fortuna; somente na província de Guangdong, US$ 13 milhões foram roubados por meio de golpes de QR, de acordo com dados de 2017.Seção 6: O futuro dos códigos QR
Poucos especialistas em pagamentos, proprietários de empresas ou mesmo entusiastas de tecnologia poderiam ter previsto o rápido aumento no uso e na popularidade que os códigos QR têm visto nos últimos anos. Agora que elas entraram totalmente no mainstream, o futuro parece brilhante para essas matrizes escaneáveis.Nº 42 Valor de mercado futuro do mercado de pagamentos com código QR
Com o COVID-19 impulsionando a indústria de códigos QR, não se espera que os códigos desapareçam tão cedo. Muitas indústrias acordaram para a eficiência e conveniência desses objetos inteligentes, especialmente na esfera dos pagamentos digitais.De acordo com as previsões da Grand View Research, o valor de mercado dos pagamentos por código QR crescerá a uma taxa anual de 16,9% durante o resto da década, atingindo 33,13 mil milhões de dólares em 2030.Nº 43 O futuro dos códigos QR nos EUA
De acordo com dados recentes do The Drum e YouGov, a grande maioria dos adultos norte-americanos afirma que estaria disposta a usar mais códigos QR no futuro.Este sentimento foi mais forte entre os entrevistados com idades entre 18 e 44 anos, com 82% afirmando que as soluções QR se tornarão uma “parte permanente do uso do telefone”. Aqueles com mais de 45 anos estavam um pouco menos confiantes sobre a relevância dos códigos QR nos próximos anos. Dito isto, 64% dessa faixa etária estão dispostos a utilizá-los no futuro.#44 A embalagem QR Smart se tornará mais popular
Os consumidores estão exigindo mais transparência nos rótulos dos alimentos, e as embalagens inteligentes habilitadas por códigos QR podem ser uma das melhores maneiras de atender às suas expectativas. Permite que os fabricantes incluam informações completas sobre os produtos sem a necessidade de imprimi-las diretamente na embalagem.Esta é uma grande parte da razão pela qual a receita do mercado de embalagens inteligentes deverá crescer para 8,6 mil milhões de dólares até ao final de 2025.Nº 45: Pagamentos com código QR atrairão centenas de milhões de novos consumidores até 2025
Espera-se que o uso global de pagamentos com código QR ultrapasse 2 bilhões de usuários em todo o mundo até 2025. PYMNTS cita sua facilidade de uso, conveniência e eficiência como os principais impulsionadores de crescimento desta tecnologia.Espera-se que a maior parte do crescimento venha dos mercados emergentes, com o Ocidente a ser mais lento na adopção de códigos QR devido à popularidade de outros métodos de pagamento sem contacto. Outra razão para a lenta aceitação é a cautela, motivada por preocupações de privacidade e segurança cibernética em torno dos códigos QR.#46 O número de indivíduos que fazem leitura de QR aumentará
Com as grandes marcas a utilizarem cada vez mais a tecnologia de códigos QR nas suas campanhas de marketing, a conveniência dos pagamentos sem contacto e a adoção destes objetos inteligentes por diversas indústrias significa que os códigos QR se tornaram parte da nossa vida quotidiana.Além disso, mais consumidores utilizarão smartphones com scanners integrados, diminuindo a barreira de entrada nesta tecnologia para a maioria das pessoas.Nº 47: A maioria das atividades comerciais se tornará sem contato até 2024
A Gartner prevê que 80% das atividades de “pedidos e reabastecimento” (ou seja, reordenar itens para atender à demanda) serão sem contato até 2024. Isso está alinhado com a tendência contínua de maior adoção de soluções sem toque.Os códigos QR já são uma parte fundamental das transações entre empresas, usados para rastrear remessas, verificar produtos e aumentar as vendas por meio de campanhas de marketing. Já os consumidores os utilizam para acionar pagamentos, confirmar pedidos e usufruir de descontos. Assim, o aumento contínuo do comércio sem contacto poderá facilitar o crescimento adicional dos códigos QR nos próximos anos.O resultado final
O efeito da pandemia da COVID-19 e a consequente necessidade de modos de pagamentos e interações sem contacto não podem ser subestimados na rápida adoção de códigos QR. Mas, como sugerem muitas previsões, esta tecnologia parece destinada a permanecer relevante nos próximos anos.A maior parte do crescimento da indústria QR será facilitada pelos mercados emergentes, onde os códigos QR já se estão a tornar os principais impulsionadores de uma inclusão financeira fácil e rápida. No Ocidente, a utilidade dos códigos QR para marketing, publicidade e partilha de informações será provavelmente o maior impulsionador do crescimento.Considerando o potencial desta tecnologia inteligente, é essencial que governos, empresários e consumidores compreendam as capacidades e os potenciais desafios dos códigos QR.
Traduzido e Adaptado por Vagner Fernandes David (PRIDECOMMERCE)
ENVIADO POR:
TOM LEU (https://www.websiteplanet.com/blog/qr-code-statistics)
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