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Vírus de Computador



Um vírus de computador nada mais é que um programa ou instrução de máquina que visa prejudicar ou o próprio usuário, ou terceiros.

Em informática, um vírus é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios.

A maioria das contaminações ocorrem pela ação do usuário executando o anexo de um e-mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos que bloqueiam chamadas maliciosas nas portas do micro.

Possíveis danos

· Perda de desempenho do micro;

· Exclusão de arquivos;

· Alteração de dados;

· Acesso a informações confidenciais por pessoas não autorizadas;

· Perda de desempenho da rede (local e Internet);

· Monitoramento de utilização (espiões);

· Desconfiguração do Sistema Operacional.

· Inutilização de determinadas peças

· Controlar o acionar e desligar de periféricos da máquina (web cam, por exemplo)

Para manter o micro protegido, alguns passos devem ser sempre seguidos:

· Mantenha seu Sistema Operacional sempre atualizado, no caso do Windows XP, assegure-se que tenha instalado no mínimo o Service Pack 2;

· Tenha um antivírus, e o mantenha sempre atualizado;

· Atualize os principais programas de acesso a Internet (navegadores, clientes de e-mails, mensageiros instantâneos);

· No caso do Windows, nunca abra arquivos anexos em e-mails com extensões .exe, .bat, .scr, .com, .pif, etc, sem antes certificar-se de sua idoneidade.

Nomenclatura dos vírus

Ainda não existe uma padronização na escolha do nome de um vírus. Um mesmo vírus recebe diferentes nomes das várias firmas de antivírus.

A Symantec apresenta um pequeno glossário onde ela se baseia para dar nome a um determinado vírus.

Ela mantém o objetivo de ao denominar os vírus, indicar já no seu nome certas características, a fim de melhor classificar a ação do mesmo.

A U.S. Computer Emergency Readiness Team (US-CERT), equipe de segurança digital do governo norte-americano, está propondo uma unificação dos nomes. Apresentou um sistema único de nomenclatura, chamado de "Denominação Comum Para Códigos Maliciosos" (CME, na sigla em inglês), visando o fim das diferenças de nomenclatura.

Assinaturas dos vírus

As assinaturas dos vírus são uma seqüência de caracteres que o representa. É através desta seqüência que os antivírus identificam os arquivos contaminados, pois na maioria dos casos os vírus passam uma parte de seu código para os arquivos ao contaminá-los.

As assinaturas são definidas pelas empresas desenvolvedoras de antivírus com o objetivo de:

· evitar os falso-positivos (quando um arquivo sadio é apontado como infectado);

· reconhecer o maior número de variantes do vírus;

· identificar o código mal intencionado na maior quantidade de arquivos possível.

As assinaturas definidas pelas empresas não são as mesmas para todos os softwares antivírus, portanto um antivírus de uma marca pode detectar uma variante de um vírus conhecido (pelo fato da parte do código alterado pela variante não afetar a assinatura definida) e outro antivírus de outra marca pode não detectá-lo.

Técnicas de esconderijo dos vírus

Os vírus (seja de que tipo forem) escondem-se e protegem-se cada vez melhor dos antivírus e do acesso das pessoas. Eis algumas técnicas usadas por alguns vírus:

· Encriptação:

Os vírus usam a encriptação para que o código não fique visível para os antivírus e para que não possam ser apagados do ficheiro original. Esta técnica é usada para que os vírus permaneçam mais tempo no computador. Mas os antivírus das atualidades já estão preparados contra esta técnica, apesar de ser difícil conseguirem eliminá-los.

· Desativação de antivírus (se possível):

Quando os vírus desativam os antivírus, eles não são identificados e conseqüentemente não são removidos.

· Esconder-se nas pastas do sistema:

As pessoas não querem estragar o seu sistema operativo removendo ficheiros do sistema, portanto muitos vírus escondem-se lá para evitar que o usuário os remova manualmente.

História

Em 1983, Len Eidelmen demonstrou em um seminário sobre segurança computacional, um programa auto-replicante em um sistema VAX11/750. Este conseguia instalar-se em vários locais do sistema. Um ano depois, na 7th Annual Information Security Conference, o termo vírus de computador foi definido como um programa que infecta outros programas, modificando-os para que seja possível instalar cópias de si mesmo. O primeiro vírus para PC nasceu em 1986 e se chamava Brain, era da classe dos Vírus de Boot, ou seja, danificava o setor de inicialização do disco rígido. Sua forma de propagação era através de um disquete contaminado. Apesar do Brain ser considerado o primeiro vírus conhecido, o título de primeiro código malicioso pertence ao Elk Cloner, escrito por Richard Skrenta.

Dados estatísticos

· Até 1990 - 80 vírus conhecidos.

· Até 1995 - 5.000 vírus conhecidos.

· Até 1999 - 20.500 vírus conhecidos.

· Até 2000 - 49.000 vírus conhecidos.

· Até 2001 - 58.000 vírus conhecidos.

· Até 2005 - 72.010 vírus conhecidos aproximadamente.

· Até 2007 - quantidade ainda indeterminada.

Crackers e hackers

Há quem diga que cracker e hacker são a mesma coisa, mas não é essa a verdade, hacker é a pessoa que quebra senhas, códigos e sistemas de segurança por puro prazer em achar tais falhas, são pessoas que se preocupam em conhecer o funcionamento mais íntimo de um sistema computacional, enquanto o cracker é o criminoso virtual, que extorque pessoas usando seus conhecimentos, usando as mais variadas estratégias. Há cerca de 20 anos, eram aficionados em informática, conheciam muitas linguagens de programação e quase sempre jovens, que criavam seus vírus , para muitas vezes, saber o quanto eles poderiam se propagar. Hoje em dia, é quase a mesma coisa, porém, já se criou um verdadeiro mercado negro de vírus de computador, onde certos sites, principalmente russos, disponibilizam downloads de vírus e kits para qualquer um que puder pagar virar um cracker, o que é chamado de terceirização da "atividade" .Em geral um hacker odeia ser confundido com um cracker.

Worm ou vermes

Com o interesse de fazer um vírus se espalhar da forma mais abrangente possível, seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de forma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, seus autores visam tornar suas criações mais conhecidas na Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm.Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas também se propaga pela internet pelos e-mail que estão registrados no Microsoft Outlook, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo

Os vermes não precisam infectar arquivos legítimos do sistema. Eles instalam um sistema completo para o seu funcionamento.

Trojans ou cavalos de Tróia

Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estranho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans ou cavalos de Tróia.

Inicialmente, os cavalos de Tróia permitiam que o micro infectado pudesse receber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos de Tróia agora procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.

Os vírus eram no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos cavalos de Tróia, como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar. Atualmente, os cavalos de Tróia não mais chegam exclusivamente transportados por vírus, agora são instalados quando o usuário baixa um arquivo da Internet e o executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de e-mails fraudulentos que chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço na Web para a vítima baixar o cavalo de Tróia, ao invés do arquivo que a mensagem diz ser. Esta prática se denomina phishing,expressão derivada do verbo to fish, "pescar" em inglês. Os cavalos de Tróia visam sites bancários, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há também cavalos de Tróia que ao serem baixados da internet "guardados" em falsos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem no formato ZIP. Um arquivo .txt dá as "regras do jogo": os dados foram "seqüestrados" e só serão "libertados" mediante pagamento em dinheiro para uma determinada conta bancária, quando será fornecido o código restaurador. Também os cavalos de tróia podem ser usados para levar o usuário para sites falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos, como aconteceu com os links do google, pois uma falha de segurança poderia levar um usuário para uma página falsa, por este motivo o serviço esteve fora do ar por algumas horas,para corrigir esse bug, pois caso contrário, muitas pessoas seriam afetadas, já que para muitas pessoas poderiam não distinguir um site original de um falsificado.

Hijackers

Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet, principalmente o Internet Explorer. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).

Keylogger

O KeyLogger é uma das espécies de vírus existentes, o significado dos termos em inglês que mais se encaixa no contexto seria: Capturador de teclas. Ao serem executados, normalmente os keyloggers ficam escondidos no sistema operacional, sendo assim a vítima não tem como saber que está sendo monitorada. Atualmente os keyloggers são desenvolvidos para meios ilícitos, como por exemplo roubo de senhas bancárias. São utilizados também por usuários com um pouco mais de conhecimento para poder obter senhas pessoais, como email, orkut, MSN, entre outros. Existem tipos de keyloggers que capturam a tela da vítima, sendo assim, quem implantou o keylogger tem controle sobre o que a pessoa está fazendo no computador.

Estado Zumbi

O estado zumbi em um computador ocorre quando é infectado e é controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus , keyloggers, e procedimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina estar com seu firewall e ou sistema operacional desatualizados. Um PC navegando na internet sem essas atualizações corre o risco de se tornar.Segundo estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem quase 50% de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou outra, quando crackers são presos por forjar exércitos zumbis para roubar dinheiro das contas correntes e extorquir.´

Novos meios

Muito se fala de prevenção contra vírus de computador em computadores pessoais, o famoso PC, mas pouca gente sabe que com a evolução, aparelhos que tem acesso à internet, como muitos tipos de telefones celulares, handhelds, VOIP,etc podem estar atacando e prejudicando a performance dos aparelhos em questão. Por enquanto são casos isolados, mas o temor entre especialistas em segurança digital é que com a propagação de uma imensa quantidade de aparelhos com acesso à internet,hackers e crackers irão se interessar cada vez mais por atacar esses novos meios de acesso a web.

SPLOG

Existem também o falso blog, ou splog, que nada é mais do que um blog em que na realidade de propaganda, quase sempre, isso é geralmente para alavancar as vendas de algum produto, raramente faz algum mal, mas pode conter links que podem ser perigosos.[1]

Antivírus

Os antivírus são programas desenvolvidos por firmas de segurança, com o objetivo de detectar e eliminar vírus encontrados no computador. Os antivírus possuem uma base de dados contendo as assinaturas dos vírus de que podem eliminar. Desta forma, somente após a atualização de seu banco de dados, os vírus recém-descobertos podem ser detectados.

Alguns antivírus dispõem da tecnologia heurística, que é uma forma de detectar a ação de um vírus ainda desconhecido através de sua ação no sistema do usuário. A Panda Software criou um serviço de heurística que foi muito popular, porque detectou 98.92% dos vírus desconhecidos (não na sua base de dados) em um teste. Agora, as pessoas com esta heurística podem ficar 98.92% mais descansadas!

Hoje em dia os Antivírus podem ter "Proteção em Tempo Real" que detecta os códigos maliciosos desde que você inicie o computador até que o desligue. Esta tecnologia torna mais fácil de o utilizador ficar protegido.

Firewall

Os firewall's são programas desenvolvidos por empresas de software, com o objetivo de evitar os "Blended Threats" (codigos maliciosos que se espalham pela Internet sem que o utilizador do computador que infecta/está a infectar saiba) e os ataques de programas espiões. Falando da sua função relacionada com os vírus, este programa vigia as "portas" (as portas são aquelas que deixam passar a informação da internet/computador , conforme o protocolo. O protocolo refere-se a um tipo de comunicação feita entre computador-Internet), de maneira a impedir que os vírus ataquem num protocolo. Assim, se instalar um firewall, está protegido contra ataques de muitos vírus, sem que eles cheguem ao seu computador! O firewall também protege de ataques de hacker's (pessoas que pretendem invadir o seu sistema ), porque ao vigiar o tráfico das portas dos protocolos, conseguem detectar intrusões no seu sistema através de um computador remoto.

Anti-pestes

Um anti-peste é um software mais indicado para eliminar as pestes (também denominados spywares, em inglês). Tal como os antivírus, necessitam ter sua base de dados atualizada.

Os anti-pestes costumam vigiar certas entradas no registro do Windows, podem detectar tentativas de infecção, mas eventualmente não conseguem identificar o que está tentando alterar o registro, podendo ser mesmo uma peste ou de fato um vírus.

Detectando, prevenindo e combatendo os vírus

Nada pode garantir a segurança total de um computador. Entretanto, você pode melhorar a segurança dele e diminuir a probabilidade de ser infectado.

Alguns vírus e outros programas maliciosos (incluindo o spyware) estão programados para re-infectar o computador, mesmo depois de detectados e removidos.

Atualizar o computador periodicamente é uma ação preventiva contra os vírus. Além dessa opção, existem algumas empresas que fornecem ferramentas não gratuitas, que ajudam na detecção, prevenção e remoção permanente dos vírus.

Engenharia social

Embora se tenha dado um grande avanço no sentido de se tornar sistemas computacionais cada vez mais seguros, isso pode de nada valer frente as engenharia social, que são técnicas de convencer o usuário a entregar dados como senhas bancárias, número do cartão de crédito, dados financeiros em geral, seja numa conversa informal e despreocupada em uma sala de bate papo, em um messenger, onde geralmente costumam ocorrer tais atos, e até mesmo pessoalmente.

Por isso, NUNCA se deve fornecer qualquer tipo de senha de qualquer espécie, pois a porta de entrada para a perda de informações, espionagem, furto de dinheiro em uma conta bancária e detalhes pessoais podem cair na mãos de pessoas desconhecidas que não se sabe que tipo de destino podem dar a essas informações. Atualmente, são obtidos dados dessa espécie e dados mais específicos também (tipo senhas de redes de computadores de empresas, localização de back door, etc.).

A engenharia Social, não possui o menor vínculo com o hacking, são técnicas totalmente diferentes uma da outra. "O Engenheiro Social prevê a suspeita e a resistência, e ele está sempre preparado para transformar a desconfiança em confiança. Um bom Engenheiro planeja o seu ataque como um jogo de xadrez."[2]

Reais em forma de bits

Com tantos crackers obtendo senhas, é inevitável a criação de vínculos entre eles, que passam a usar dados roubados como moeda de troca. Uma coisa do tipo "Tenho a senha de 10 contas bancárias do banco X, quem dá mais por elas?". Um verdadeiro mercado negro, se forma em salas de bate-papo clandestinas, onde essas negociatas são realizadas entre um verdadeiro oceano de códigos, siglas e abreviaturas, um prato cheio para os cyberladrões.

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