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TI

por Marco Túlio Brüning

Tecnologia CEP cruza dados de diferentes fontes e encontra significados que permitem – e até automatizam – a tomada de decisões estratégicas em tempo real

A tecnologia de Processamento de Eventos Complexos (Complex Event Processing – CEP) parte do conceito de lidar com a tarefa de processar múltiplos eventos, objetivando identificar quais destes casos têm significado dentro da “nuvem de eventos”. Esta tecnologia usa técnicas de detecção de padrões, correlação, abstração, identificação de distintos níveis hierárquicos e relação entre fatos casuais como tempo e outras eventualidades, possibilitando a tomada de decisões estratégicas baseadas em alto nível de inteligência.

A função principal do CEP é descobrir quais informações têm maior importância dentre as contidas nos eventos que acontecem em todos os níveis de uma organização, além de fornecer uma análise do impacto do ponto de vista macro, sugerindo planos de ação em tempo real. A tendência de uso do CEP é irreversível, pois se sabe que toda a inteligência de dados utilizada nas maiores corporações do planeta já é insuficiente para dar conta da complexidade e velocidade das transações que acontecem no dia a dia dos negócios.

Mas há um problema que a precede. Segundo Luiz Cláudio Menezes, presidente da Progress Software do Brasil, “quando se fala em CEP, em tomada de decisões em ‘real time’, se fala em bases de informação extremamente grandes, informações que vêm alimentadas por cinco, seis fontes (feeders) e que precisam ser correlacionadas para tomada de decisões que precisam ser feitas naquele exato segundo”, explica. O maior exemplo, e onde a tecnologia CEP já vem sendo vastamente empregada, é o setor financeiro, como em um grande banco ou corretora onde se vê que os players estão lá, com quatro ou cinco monitores na frente, com informações da Bloomberg, da Reuters, das bolsas. “Tem que correlacionar tudo aquilo e naquele instante decidir se compra, se vende, qual ação comprar, qual vender, se negocia moeda. São inúmeros fatores”, afirma Menezes.

Com o uso da tecnologia CEP, a definição da estratégia do negocio é desenhada no próprio sistema. “Vamos considerar um player que trabalha somente com ações de empresas de tecnologia, e ele está fazendo tracking, acompanhando em tempo real as ações da IBM, Microsoft, Oracle e Progress”, exemplifica o executivo. “Ele definiu na sua estratégia que, no momento que a IBM cair um ponto, a Progress subir dois pontos, a Oracle cair meio ponto e a Microsoft cair um e meio, então vende IBM e Oracle e compra Microsoft e Progress.”

O que o estrategista terá é essa inteligência, que acabou por batizar a tecnologia de Processamento de Eventos Complexos. É importante destacar que o sistema pode ter um indicador que avisa que chegou o momento de tomar esta ação, ou trabalhar automatizado, ou seja, a própria plataforma já realiza a ação, que é o que a maioria das grandes empresas está fazendo. “É a sua estratégia de negócios automatizada. Mas temos que perceber que, se a estratégia for ruim, o resultado será também ruim, pois se você automatizar uma coisa ruim é isso que vai acontecer. Por outro lado, há estrategistas mais ousados que não somente comparam ação versus ação, eles acompanham câmbio, moedas, commodities, é uma complexidade enorme. Esses caras têm oito ou dez estratégias automatizadas que rodam em paralelo e que se relacionam”, destaca Menezes.

No entanto, fora deste mundo do mercado financeiro, o executivo ainda não vê aplicações práticas imediatas para o CEP. Ele destaca que as áreas de logística e transporte já estão tomando iniciativas, como nas empresas de aviação que, para seus clientes ‘black label’, desenvolvem um sistema que identifica atrasos nos voos e nos embarques. Com esses dados, o computador determina quais passageiros perderam suas conexões, emite bilhetes encaixando-os no voo seguinte e desvia a bagagem para que esta não chegue ao destino antes de seu dono e desacompanhada. O papel da tecnologia CEP neste caso, ao identificar que um passageiro está em um avião com atrasos, que vai provavelmente perder sua conexão ao destino, é simultaneamente buscar um assento livre no próximo voo, desviar a bagagem para que não seja encaminhada junto à conexão perdida e ainda avisar um determinado funcionário da companhia aérea para que identifique e auxilie este passageiro com problemas.

Quando passamos à indústria, ao varejo, as coisas são colocadas em um patamar de retorno versus investimento. Como a tecnologia ainda é incipiente e os retornos difíceis de serem devidamente mensurados, o CEP simplesmente não é adotado. Há de se vislumbrar, segundo Menezes, “que em um futuro próximo qualquer empreendedor que tenha um grande banco de dados, que esteja abastecido por informações boas e completas sobre a cadeia produtiva em que está inserido, poderá usar em seu benefício as vantagens de ter estabelecido um plano estratégico que, por conta própria, atua diretamente em sua implementação”. Portanto, seja criativo, inove: quem sabe a sua empresa estará lucrando ainda mais neste mundo em que grandes oportunidades vão e vêm em segundos.

 

 

VAGNER FERNANDES DAVID  Pride Commerce  |  www.pridecommerce.com  |   11 9766-8986  |  18 9781-2575 |  18 8806-8356

 

 

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