Cartão de visita: Como fazer dos cartões máquinas de negócios
O  cartão de visita é uma ferramenta,  que se bem utilizada, pode, além de  iniciar conversas, facilitar  negociações. Não deixe que ele se torne  apenas uma manifestação  artística.
O Cartão de visita tem  um importante papel no marketing pessoal e empresarial. Ele  é o agente  responsável por causar a primeira boa impressão e em segunda  instância,  funcionar como memória de curto e longo prazo, se bem  cuidado e devidamente arquivado.
Em  todo encontro social, evento ou  solenidade o cartão de visita está  presente, servindo de ponto de  contato e troca de informações pessoais.Porém, apenas carregar seus  cartões e distribuí-los por aí não basta para que ele cumpra plenamente  seus objetivos.
O cartão  de visita é a representação  gráfica do seu contato e para cumprir bem  este papel deve desempenhar  algumas poucas, mas importantes tarefas.
Um bom cartão de visita deve:- Criar ou manter uma boa primeira impressão
 - Criar uma âncora (associação) com sua pessoa
 - Oferecer algum atrativo ou vantagem
 - Servir de memória para dados importantes
 
A primeira impressão é a que dura mais
É  possível utilizar o cartão de visita  como ferramenta para criar ou  manter um boa primeira impressão a seu  respeito e a respeito de seu  negócio. Detalhes subjetivos como o  material utilizado, cores, fontes, design gráfico e verniz são os  responsáveis por esse efeito.
-  Materiais. A  tecnologia gráfica atual está muito avançada e possibilita  (dependendo  da gráfica) a utilização de plásticos (PVC), emborrachados,  lâminas de  metal, esponjas, mini-cds e uma infinidade de outras coisas.  Já vi na  Internet até gente que imprimiu na casca de amendoim e peças de  dominó,  mas não vá a este extremo, siga os formatos padrões.
 
- Acabamento. Se o orçamento permitir, crie duas linhas de cartões de visita. Uma direcionada aos supereventos e outra para uso cotidiano. Pense em imprimir em pequenas quantidades cartões focados em um determinado evento, sincronizando fontes e cores. Os recursos são texturas, relevos, cantos arredondados e chanfrados, picotes, recortes, perfurações, tintas e verniz.
 
Associação do cartão à imagem do dono
Não  permita que seu cartão de visita  vire apenas mais um, que não lembra  ninguém na pastinha de pessoas  importantes para você e seu  empreendimento. Quem olha seu cartão de  visita, precisa lembrar da sua pessoa, mesmo que alguns anos já tenham  passado.
-  Criar a âncora. Termo   comum entre os marqueteiros, âncora é a ideia, frase ou jargão que   remete imediatamente ao seu correspondente, por exemplo; ‘mil e uma   utilidades’ - nem precisa falar do Bombril. Você precisa associar seu   cartão de visita com você. Já ouvi histórias de gente que derramou água   na pessoa para quem entregou o cartão, arriscado, mas ficou marcada  como  a moça da água quando essa pessoa vê o cartão dela. Tem gente que   entrega o cartão fazendo truques de mágica, outras simplesmente incluem   uma foto
.
 
O benefício de conhecê-lo pessoalmente
Pense numa maneira de deixar evidente em  seu cartão de visita a vantagem que é conhecer você  pessoalmente. Mostre  que você não é apenas mais um na empresa, e que um  contato direto pode  trazer vantagens competitivas. Faça do seu cartão  de visita um item  cobiçado.
- Oferecer um atrativo ou vantagem. Conhecer pessoas importantes já pode ser um atrativo significativo a impulsionar o desejo de ter seu cartão de visita. Mas ainda podemos oferecer mais. Algumas pessoas transformam quem tem um cartão seu em clientes VIPs, basta mostrar o cartão (ou parte destacável dele) e ganha desconto na compra de produtos. Outras fazem de seus cartões verdadeiros ingressos que abrem portas disputadas na empresa. Use a criatividade e faça do seu cartão de visita uma vantagem competitiva.
 
Seu cartão de visita como memória
A mais elementar - nem por isso menos  importante - característica do cartão é a capacidade de armazenar dados e  funcionar como memória de curto e longo prazo à pessoa que recebe o  cartão de visita. Pensando nisso os dados nele inseridos precisam ser  friamente calculados.
- Dados do cartão de visita. As informações comuns são: nome, título, empresa, telefone, fax, e-mail, endereço na Internet (URL) e logotipo. É importante colocar também uma linha dedicada a informar o que a empresa faz, qual é o produto ou serviço. No meu caso é atacado e varejo de doces. Tenho alguns cartões guardados em que o nome da empresa não tem um significado óbvio e não há nada informando qual é o serviço prestado, simplesmente não sei mais de quem é e porque tenho esse cartão de visita guardado.
 - Ser diferente. Você não precisa colocar tudo de uma vez no seu cartão, mas evite ser minimalista e escrever apenas o seu nome e telefone. Se ainda assim achar que poucas informações serão mais eficientes para seu caso, certifique-se de caprichar na âncora.
 - Maximizando as informações. Para não ocupar muito espaço no cartão, você pode por exemplo inserir uma linha com o endereço na Internet onde tem um perfil completo seu, da sua empresa e do serviço que você presta. Esse recurso também pode ser usado para oferecer o atrativo/vantagem como senhas, arquivos para download, créditos, etc…
 - Formato padronizado. Para seu cartão de visita funcionar como memória de longo prazo será necessário facilitar o arquivamento dele. Sendo assim você precisa seguir os padrões de formato. Existe até uma norma ISO para padronizar as dimensões dos cartões, a ISO 7810. O formato mais comum é 85.60 × 53.98 mm. Pastas de cartões, fichários e scanners levam essas padronizações em consideração.
 
São boas dicas para quem quer distribuir seus cartões, mas é possível melhorar a forma como você recebe também. Muitos ainda não criam suas âncoras ou esquecem informações importantes.
Nesse  caso é interessante que você crie  o hábito de escrever como, onde e com  quem foi feito o contato em um  papel ou ficha e anexar junto ao  respectivo cartão antes de arquivá-lo.
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